Chineses em busca de saúde e longevidade migram para Bama Yao

16/08/2013 13:17 Atualizado: 16/08/2013 13:17
Dezenas de milhares de pessoas saudáveis ou doentes tem se mudado para o Condado Autônomo de Bama Yao, na província de Guangxi, China, conhecido como a ‘vila da longevidade’ (Arquivo Epoch Times)
Dezenas de milhares de pessoas saudáveis ou doentes tem se mudado para o Condado Autônomo de Bama Yao, na província de Guangxi, China, conhecido como a ‘vila da longevidade’ (Arquivo Epoch Times)

Nos últimos anos, dezenas de milhares de pessoas se mudaram para o Condado Autônomo de Bama Yao, na província de Guangxi, sudeste da China, onde cerca de 31 pessoas em cada 100 mil vivem mais de 100 anos (segundo o Censo dos EUA, há cerca de 17 centenários por 100 mil pessoas nos EUA).

As pessoas têm se estabelecido em Bama, uma região conhecida pela longevidade desde a Dinastia Qing, para manter a boa saúde ou para tratar doenças terminais.

Por exemplo, o jornal estatal Diário de Jiefang informou que o Sr. Tang de Shanghai retornaria para casa no próximo mês, depois de passar seis meses em Bama em busca de uma cura para um câncer de próstata avançado.

Neste período, ele fez viagens diárias à Caverna Baimo (100 demônios) para respirar a névoa e beber a água da nascente local na esperança de uma cura. Tang acredita firmemente nos efeitos curativos da água e gastou muito dinheiro para transportar mil litros da água da Caverna Baimo para Shanghai.

Muitos pacientes de câncer declarados terminais pela ciência médica têm peregrinado para Bama, fazendo a região a de maior densidade de pacientes com câncer fora de hospitais.

Há também muitas pessoas que viajam para Bama para manter a boa saúde, conhecidos como “aves migratórias”, e muitas são pessoas ricas do Delta do Rio Yangtzé. Assim como os doentes terminais, eles bebem a água diariamente e respiram os ares locais. Além disso, algumas pessoas realizam terapia magnética na caverna.

Vários métodos incomuns para prolongar a vida foram inventados. Alguns usam luvas e rastejam com os pés descalços sobre uma colina como um cão, acreditando que seus órgãos se massagearão e absorverão a energia da terra. Outros acreditam que beber a urina dos nativos de Bama tem efeitos terapêuticos.

Cerca de 60% dos doentes que foram a Bama ficaram, enquanto os outros 40% partiram decepcionados. O mundo exterior enxerga apenas os casos bem-sucedidos e ignora que há um grande número de insatisfeitos.