Uma mulher de Xangai foi enviada à prisão em 15 de setembro de 2014, para “minar o cumprimento da lei”. As provas que o procurador apresentou ao tribunal durante seu primeiro julgamento foram 12 cartas manuscritas que expunham a perseguição ao Falun Gong na China. Ele alegou que havia recebido uma das cartas e ficou irritado com ela e, portanto, enviar essas cartas equivale a “minar o cumprimento da lei”.
Com base nessas “provas”, a praticante do Falun Gong, a sra. Fan Limin, 57, foi condenada a três anos em 16 de julho de 2014. Ela recorreu, mas o tribunal intermediário local confirmou a condenação sem julgamento. Seu advogado recebeu o veredito em 17 de setembro, dois dias depois da sua transferência para o Presídio Feminino de Xangai.
A praticante do Falun Gong, sra. Fan Limin
O advogado da sra. Fan descobriu pela ouvidoria do Tribunal Intermediário no 2 de Xangai em 19 de agosto que um juiz para o caso ainda estava para ser designado. Dois dias depois, a mesma ouvidoria disse que Yu Liang foi designado para ser o juiz presidente e que Yu já havia interrogado a sra. Fan em 20 de agosto.
Yu disse o advogado em 25 de agosto que o caso estava encerrado e se recusou a aceitar qualquer nova documentação. Ele também reclamou: “Não tinha lhe dito para a família não contratar um advogado?”
A sra. Fan foi presa em 26 de agosto de 2013. Ela vive na estrada Kangding, no distrito de Jing’an de Xangai. Ela sofria de ciática e pressão alta até que melhorou quando começou a praticar o Falun Gong.