Chinesa é espancada na prisão por denunciar perseguição ao Falun Gong

02/06/2015 07:49 Atualizado: 02/06/2015 07:49

A sra. Tian Xiaoqin foi presa em março de 2015 por falar aos frequentadores de uma feira sobre a perseguição ao Falun Gong. Ela foi espancada por guardas enquanto esteve presa no centro de detenção local.

O chefe da polícia local extorquiu 1.800 yuanes da família dela antes de liberá-la dez dias mais tarde.

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A sra. Tian é uma praticante de Falun Gong do condado de Yi, na cidade de Baoding, província de Hebei. Ela foi presa em 24 de março em uma feira realizada em um templo na China, ao falar com pessoas sobre o Falun Gong. A polícia também confiscou seu aparelho de áudio MP3 e seu dinheiro.

Huang Jianliang, chefe da delegacia de polícia da cidade de Tanghu, instruiu seus oficiais para imobilizarem a sra. Tian numa cadeira de ferro.

A polícia tirou fotos dela e imprimiu à força suas impressões digitais em alguns documentos não identificados.

Sem nenhuma explicação, a sra. Tian foi forçada a se submeter a um exame médico e coleta de sangue em um hospital naquela noite. Ela foi levada para o Centro de Detenção do Condado Yi logo após a visita ao hospital.

Durante o seu encarceramento, a sra. Tian foi espancada com cassetetes de borracha em duas ocasiões. O guarda Xie Dong deu-lhe uma surra no terceiro dia e Liu Wei, diretor do centro de detenção, maltratou-a no dia seguinte.

A sra. Tian entrou em greve de fome para protestar contra os espancamentos e a detenção ilegal. Ela foi liberada no décimo dia, mas só depois de o chefe de polícia Huang extorquir 1.800 yuanes da família dela.