China alega também possuir sua Área 51, na Mongólia

23/08/2013 11:57 Atualizado: 23/08/2013 11:59
Fotos de caças na primeira página da mídia estatal Xihua tentam legitimar a existência de uma "Área 51" na Mongólia Interior, China (Imagem de tela)
Fotos de caças na primeira página da mídia estatal Xihua tentam legitimar a existência de uma “Área 51” na Mongólia Interior, China (Imagem de tela)

Após a divulgação na semana passada da Agência Central de Inteligência (CIA) da existência da Área 51 em Nevada, Estados Unidos, uma mídia porta-voz do Partido Comunista Chinês (PCC) alegou que um local de teste semelhante existe na Mongólia Interior.

A CIA divulgou um mapa do local em Nevada, juntamente com outras informações, incluindo detalhes das missões das aeronaves U-2 que apoiaram a rebelião tibetana contra o PCC.

Nesta segunda-feira, a mídia estatal Xinhua publicou fotos de uma base militar secreta no Deserto de Badan Jilin, que supostamente nunca foi mostrada nos mapas oficiais. O Exército de Liberação Popular (ELP) criou o local para testar mísseis balísticos e aviões, disse a Xinhua.

Uma das imagens mostra um sinal na entrada da instalação, dizendo: “Quem roubar segredos será capturado e executado.” O artigo da Xinhua disse que a área surgiu em 1958 como dois lançamentos de mísseis, mas ela foi adaptada em 2003 para testar mísseis ar-ar utilizando caças de 4ª geração do ELP.

Os internautas chineses zombaram das alegações nos blogues do Sina Weibo. Um escreveu: “Como vocês podem chamar isso de ‘Área 51’? Eles provavelmente trancam peticionários lá. Que grande motivo de chacota.” Outro comentou que o PCC estaria copiando os norte-americanos, dizendo: “Se há realmente uma ‘Área 51’ na China isso não será provado com blefes e algumas fotos. Não levante uma pedra e solte-a nos próprios pés.”