Cerca de mil moradores de Sanhe assinaram uma petição pedindo às autoridades a retirada das acusações contra quatro praticantes do Falun Gong que foram presos por enviar mensagens de texto em grupo expondo a perseguição de suas crenças pelo regime comunista chinês.
O promotor apresentou o caso dos quatro praticantes para o Tribunal de Justiça da cidade de Sanhe em 19 de dezembro. Dois dos praticantes continuam detidos, enquanto outros dois aguardam julgamento em casa.
Seis advogados de defesa dos praticantes apresentaram uma queixa conjunta em 15 de novembro contra o policial de Sanhe Shi Liandong (石连东) pela detenção de seus clientes para além do prazo legalmente permitido.
A prisão ocorreu em 22 de abril de 2014. Os quatro praticantes presos foram:
– O sr. Kang Jingtai (康景泰), 43 anos, ex-médico do Hospital de Medicina Chinesa da cidade de Sanhe
– O sr. Wang Zhanqing (王占青), 39, ex-professor do Colégio nº 3 de Sanhe
– A sra. Wen Jie (文杰), na casa dos cinquenta, professora de escola secundária em Qiqihar
– A sra. Ma Weishan (马维山), 74
Moradores locais defendem praticantes
Um praticante do Falun Gong num supermercado discutiu o caso com outro cliente, que disse: “Wang Zhanqing é professor do meu filho. Ele transformou meu filho, de criança problema, num grande estudante universitário. Os praticantes do Falun Gong são pessoas amáveis. Jiang Zemin e o Partido Comunista, por perseguir pessoas boas, irão se encontrar com retribuição. Meu marido, meu filho e eu vamos todos assinar a petição para salvar o sr. Wang.”
Um morador do município de Qixinzhuang disse: “Eu nunca vi um médico melhor do que o dr. Kang. Quando ele for liberado, eu vou vê-lo. Uma boa pessoa não deve ser perseguida.”
Mesmo a esposa de um secretário do Partido Comunista da vila colocou sua impressão digital sobre a petição e disse: “Eu sei que o Falun Dafa é bom! Eu digo isso todos os dias! Eu sei no meu coração que esses praticantes não devem ser presos e perseguidos.”
Outro transeunte que assinou a petição disse: “Praticar o Falun Gong é uma crença pessoal. Não há nada de errado com isso.”
