Ao celebrar Dia Internacional da Paz, ONU destaca poder da educação para formar cidadãos tolerantes

20/09/2013 14:11 Atualizado: 20/09/2013 14:11
Ban Ki-moon toca o Sino da Paz para marcar o Dia Internacional da Paz (Paulo Filgueiras/ONU)
Ban Ki-moon toca o Sino da Paz para marcar o Dia Internacional da Paz (Paulo Filgueiras/ONU)

A cerimônia do Sino da Paz aconteceu na quarta-feira (18) para comemorar o Dia Internacional da Paz, celebrado todo dia 21 de setembro. No evento, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu que os países invistam na educação para incentivar as crianças a praticar a cidadania global baseada em valores de tolerância e diversidade.

“Toda criança merece receber uma educação de qualidade e aprender os valores que irão ajudá-los a crescer e se tornar cidadãos globais em comunidades tolerantes que respeitem a diversidade”, disse Ban antes de tocar o Sino da Paz, um presente dado pelo Japão em 1981 para a sede da organização em Nova York.

Este ano, o tema para a data é “Educação para a Paz”. O chefe da ONU lembrou que atualmente 57 milhões de crianças não têm acesso à educação e recordou as palavras da estudante paquistanesa Malala Yousafzai, dizendo que “um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo”.

Yousafzai foi baleada por integrantes do grupo fundamentalista Talibã no ano passado por frequentar a escola.

“Pela primeira vez em uma década, a ajuda para a educação diminuiu. Precisamos reverter esse declínio, formar novas parcerias e chamar mais atenção para a educação de qualidade”, disse Ban.

Em seu discurso, ele também ressaltou a necessidade de encontrar soluções para os conflitos atuais, em particular a prolongada crise na Síria que já matou mais de 100 mil pessoas.

“O Dia Internacional da Paz é um momento de reflexão, um dia em que reiteramos nossa crença na não violência e pedimos um cessar-fogo global”, afirmou.

Para marcar a data, cerca de 500 estudantes do ensino médio e universitário, incluindo os refugiados de todo o mundo, vão debater sobre o tema deste ano através de uma videoconferência com jovens parlamentares na Missão da ONU no Haiti (MINUSTAH).

Esta matéria foi originalmente publicada pela ONU Brasil