RIO DE JANEIRO – A explosão do bueiro que queimou gravemente dois turistas morte-americanos no Rio na terça-feira pode ter sido causada por um curto-circuito, de acordo com um relatório preliminar divulgado na quarta-feira por investigadores da Polícia Turística.
Sarah Lawry, de 28 anos, e David McLaughlin, de 31, estavam caminhando no final da manhã próximo à Praia de Copacabana, na Zona Sul, uma área turística popular do Rio de Janeiro, quando de repente um bueiro explodiu. Ambos sofreram queimaduras graves.
O casal de Ohio foi transferido para a unidade de queimados da Clínica São Vicente na Gávea, na Zona Sul da cidade. A clínica disse à mídia local que eles estão lúcidos e se alimentam normalmente.
O irmão de David, Joshua, está a caminho do Rio com a mulher. “Tivemos a oportunidade de falar com eles hoje e eles estão de bom humor”, disse David num e-mail.
De acordo com o relatório preliminar, a razão da explosão no bueiro de cerca de 4,5 metros de propriedade da Light, a concessionária de energia elétrica do Rio, foi uma tubulação da Companhia de Gás do Estado (CEG). No entanto, o chefe da Polícia Turística, Fernando Reis, disse que os investigadores descobriram que não havia vazamento de gás quando o tubo foi examinado na terça-feira.
O presidente da Light, Jerson Kelman, disse em entrevista à TV Globo nesta quarta-feira que em 8 de junho dois processadores no bueiro subterrâneo tinham sido substituídos porque não estavam funcionando corretamente. Ele disse que sob a rua há sistemas de distribuição de eletricidade e gás.
“Trocamos os processadores em junho e o ventilador em abril. Então, não estamos certos sobre o que aconteceu”, disse Kelman.