O palácio do Rei David foi descoberto por uma equipe de arqueólogos, que afirmaram que as ruínas próximas a Jerusalém são “provas incontestáveis” de que havia autoridade em Judá durante o tempo da figura Bíblica.
“Este é o único local em que material orgânico foi encontrado – incluindo sementes de oliveira – que podem ser datadas através do carbono 14” disse uma representante da Autoridade de Antiguidades de Israel, de acordo com o USA Today. Os pesquisadores Yossi Garfinkel e Saar Ganor identificaram uma das estruturas nas ruínas como sendo do palácio do Rei David, segundo o Jerusalém Post.
“As ruínas são o melhor exemplo até hoje da descoberta da cidade fortaleza do Rei David, e dão um passo em direção à compreensão das origens do reino de Judá”, disseram eles, acrescentando que “esta é uma prova incontestável da existência de uma autoridade central em Judá durante o tempo do Rei David”.
O The Post informou que o local de batalha entre David e Golias, chamado de Khirbet Qeiyifa, foi provavelmente destruído em 980 aC.
Os arqueólogos descreveram o palácio com mais detalhes. “A parte sul de um grande palácio que se estendeu por uma área de cerca de 1000 metros quadrados foi revelado no topo da cidade”, disseram Garfinkel e Ganor, de acordo com a Fox News.
Eles adicionaram: “A parede que envolve o palácio é de cerca de 30 metros de comprimento e tem uma impressionante entrada fixada, pela qual se descia até o portão sul da cidade em frente ao Vale de Elah. Ao redor do perímetro do palácio haviam salas nas quais varias instalações foram encontradas – evidencias de uma indústria de metal, vasos de cerâmicas especiais e fragmentos de vasos de alabastro que foram importados do Egito”.
Eles acrescentaram que o lugar servia como um excelente mirante para o vale. “Daqui se tem uma excelente vista para o horizonte, do mar mediterrâneo ao oeste, até as montanhas de Hebron e Jerusalém no leste”, disseram os arqueólogos. “Esta é uma localização ideal para o envio de mensagens através de sinais de fogo”, disseram os dois, de acordo com o LiveScience.
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