Investigadores da corrupção no Partido Comunista Chinês (PCC), enviados pelo governo central para investigar crimes em Chongqing, foram alvos de um carro-bomba, segundo uma revista política de Hong Kong.
O incidente não pôde ser verificado, mas se for verdade isso ilustraria outro exemplo da resistência das autoridades locais contra a pressão do alto escalão sobre a corrupção no regime, uma campanha iniciada pelo atual líder chinês Xi Jinping. Este disse que “moscas” e “tigres” – isto é, oficiais do PCC de baixo e alto escalão – serão alvo de sua campanha anticorrupção.
O relato da tentativa de atentado – os veículos teriam simplesmente pegado fogo ao invés de explodirem – foi reportado primeiramente pela revista Frontline, que regularmente publica análises políticas e rumores da política chinesa; resumos do artigo apareceram amplamente em websites na China continental.
O incidente teria ocorrido em 14 de julho e visava o chefe da equipe investigativa Xu Guangchun, que estava numa viagem de inspeção. Ele examinava a participação de oficiais e registros de pessoal, quando dois jipes no estacionamento do edifício pegaram fogo. As autoridades disseram que os incêndios foram acionados por controle remoto, segundo a Frontline.
Em maio deste ano, uma equipe de inspeção disciplinar da Central do PCC foi desbaratada em Heilongjiang, após um celeiro pertencente à empresa estatal Corporação de Reservas de Grãos da China, que a equipe inspecionava, pegar fogo, queimando 470 mil toneladas de grãos no valor estimado de 100 milhões de yuanes (US$ 16 milhões). A imprensa oficial disse que foi um acidente, mas o público acredita que o incêndio foi deliberado para destruir provas de corrupção.
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