A candidatura de Augusto Rosa a Deputado Federal foi homologada pelo Partido da República, a informação já está no site do Partido.
O militar é da cidade de Ourinhos, interior de São Paulo. Augusto é Presidente de Honra do Partido Militar Brasileiro, ainda em fase de registro, e que tem alianças firmadas com o PRTB em alguns estados. No Rio de Janeiro membros do Partido Militar serão lançados candidatos por esta sigla (PRTB) e já declararam publicamente seu apoio à Levy Fidelix para Presidente da República.
Em São Paulo o PRTB até anunciou que estará auxiliando na coleta de assinaturas para o registro do Partido Militar. O presidente do Partido Militar em São Paulo, Capitão Crivelari, informou que há bastante afinidade entre os dois partidos, já que o PRTB “é hoje o único partido assumidamente de direita com presença no cenário político nacional”.
Como já dissemos em outros artigos, a independência filosófica é a marca desse período político que agora vivenciamos. O Capitão Augusto, apesar de presidir o PMB, assumidamente de direita, pode ser eleito esse ano pelo PR. Na hipótese do Partido da República apoiar Dilma Roussef na eleição presidencial o capitão deveria abandonar a legenda? Alguns poderiam dizer que sim, mas a lógica diz que ele não fará isso.
Nossa legislação permite a independência filosófica, nenhum político é impedido de se posicionar contra o partido pelo qual foi eleito. Muitos políticos tem uma linha de pensamento diametralmente oposta a adotada pelos próprios partidos. Esse é o caso de Bolsonaro e Ângela Amim, ambos do PP, que repudiam o apoio ao PT nas próximas eleições.
O PR, assim como pretende Ciro Gomes, presidente do PP, resolveu delegar para a Executiva Nacional a decisão sobre qual candidato à presidente será apoiado pelo partido.