“Canções vermelhas” de Bo Xilai em imagens

08/10/2012 08:50 Atualizado: 08/10/2012 08:50
Bo Xilai liderando uma “canção vermelha”.

Devido às recentes reviravoltas da crise interna do regime comunista chinês, Bo Xilai foi destituído de seus cargos no Comitê Permanente do Politburo e na chefia da cidade de Chongqing, além de ser expulso do Partido Comunista Chinês. Acompanhando sua carreira política, seus modelos de propaganda e de disseminação da ideologia comunista também desapareceram. Uma parte importante desse modelo era a divulgação das “canções vermelhas”, ritmos “tradicionais” da era Mao Tsé-tung, que foram exaustivamente usados por Bo Xilai e pela mídia do governo chinês. A seguir estão algumas imagens, retiradas da internet, que ilustram a propaganda utilizada para essa divulgação e a dimensão ridícula delas. Em várias imagens, pessoas de diferentes classes sociais e condições físicas são forçadas a “cooperar” com a divulgação e, em outros casos, é noticiado o mais puro absurdo.

Idosos num asilo “cantando o vermelho”.
Crianças “cantando o vermelho”.
Operários “cantando o vermelho”.
Multidão em Chongqing “cantando o vermelho”.
Multidão em Chongqing “cantando o vermelho”.
Juízes e promotores “cantando o vermelho” antes de um julgamento.
Aposentadas “cantando o vermelho”.
Médicos e pacientes de um hospício “cantando o vermelho”.
Médicos e enfermeiras “cantando o vermelho”.
Deficientes visuais “cantando o vermelho”.
Prisioneiras “cantando o vermelho”.
Prisioneiros cantando sob uma faixa que diz “somos os sucessores do comunismo”.
Representantes do Budismo, Taoísmo, Confucionismo, Cristianismo e Islamismo “cantando o vermelho”, canções com alto teor de ateísmo.
Monges e monjas “cantando o vermelho”.
Monges e monjas “cantando o vermelho”.
Monges e monjas “cantando o vermelho”.
Abade de monastério budista “cantando o vermelho”.
Estrangeiros “cantando o vermelho”.
Estrangeiros “cantando o vermelho”.
Medicamento intitulado “canções vermelhas”, cujo efeito é “superforça sem igual no universo”.
A manchete diz: “‘Cantou o vermelho’ por 210 dias e despertou o marido do estado vegetativo”.
O título diz: “‘Cantando o vermelho’, curou-se a depressão do idoso”.
A manchete diz: “Paciente de câncer em estado terminal resiste à quimioterapia ‘cantando o vermelho’”.
Competição de “canções vermelhas” entre internos de um hospício.
A terapia das “canções vermelhas” para curar doenças mentais.
Anúncio de “canções vermelhas” que diz: “Segredo imperial contra o câncer: sem injeções nem medicamentos, a dor desaparece assim que a canção chega. Melhora instantânea em dez segundos ou o seu dinheiro de volta.”
Placa em praça de Chongqing, proibindo as “canções vermelhas” após o incidente com Wang Lijun, em março de 2012.

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Nota do Editor: Quando o ex-chefe de polícia de Chongqing, Wang Lijun, fugiu para o consulado dos EUA em Chengdu em 6 de fevereiro, ele colocou em movimento uma tempestade política que não tem amenizado. A batalha nos bastidores gira em torno da postura tomada pelos oficiais em relação à perseguição ao Falun Gong. A facção das mãos ensanguentadas, composta pelos oficiais que o ex-líder chinês Jiang Zemin promoveu para realizarem a perseguição ao Falun Gong, tenta evitar ser responsabilizada por seus crimes e continuar a campanha genocida. Outros oficiais têm se recusado a continuar a participar da perseguição. Esses eventos apresentam uma escolha clara para os oficiais e cidadãos chineses, bem como para as pessoas em todo o mundo: apoiar ou opor-se à perseguição ao Falun Gong. A história registrará a escolha de cada pessoa.