Terríveis enfermidades foram no passado responsáveis por dizimar centenas de milhares de pessoas até que sua cura fosse reconhecida. Várias dessas doenças poderiam ter sido erradicadas com a introdução de simples alimentos na dieta ao longo da história. O produtor de filmes, palestrante político e escritor G Edward Griffin publicou em 1974 o livro Um Mundo sem Câncer (World Without Cancer) contando a história da vitamina B17. O autor aponta fatos relevantes sobre como esta vitamina está afetando a vida de cada um de nós na cura e prevenção do câncer.
Griffin cita como exemplo o escorbuto, que foi uma doença arrasadora que afetou a humanidade durante séculos. Os sintomas eram trágicos como feridas que não cicatrizavam, fortes dores nas articulações, perda dos dentes e no estágio final gangrena, febre e morte. Cientistas, entre os séculos 16 a 18, pesquisaram em vão a presença de uma possível fulminante bactéria, vírus ou toxina presente nos porões dos navios. No entanto, nada foi encontrado. Embora um aborígene tivesse dito que a casca de algumas determinadas árvores seria fonte de vitamina C e portanto curaria os enfermos, órgãos formais não reconheceram o conselho do sábio considerado caiçara na época. Mais de 100 anos se passaram à custa de inúmeras vidas, até que os tratamentos convencionalmente reconhecidos pudessem aceitar e introduzir oficialmente a vitamina C como cura do escorbuto.
O ser humano e alguns primatas estão entre os poucos mamíferos incapazes de transformar glicose em ácido ascórbico ou vitamina C, em consequência da carência de uma enzima chave neste processo que o faz se tornar vítima fácil do escorbuto caso seja exposto a um ambiente onde a vitamina é praticamente inexistente. Curiosamente os Egípcios já haviam descrito os sintomas do escorbuto em 1500 a.C e informaram que sua cura seria a ingestão de cebola, fonte comum de vitamina C.
O autor também cita em seu livro outra enfermidade avassaladora que vitimou inúmeras pessoas: a abominável Pelagra. Doença primeiramente relatada em 1762 pelo médico espanhol Gaspar Casal. Seus sintomas são manchas que descamam parecidas com queimaduras na pele, confusão mental, delírios e diarreia. Embora em 1914 a doença tenha sido identificada como sendo consequência de carência nutricional pelo pesquisador bioquímico Joseph Goldeberger, sugerindo que se ingerisse pequenas doses de levedo de cerveja para se recuperar, somente em 1937 a cura da doença foi aceita e adotada oficialmente como sendo consequência da carência de Vitamina B3.
Finalmente Edward Griffin conta em seu livro que, em 1952, outro Bioquímico chamado Ernest Theodore Krebs Jr. divulgou, após anos de pesquisa, que o câncer é uma doença decorrente da carência de vitamina B17. Ele informou que esta carência nutricional se disseminou na atual sociedade devido ao fato dessa vitamina estar praticamente desaparecida da dieta do homem moderno. Baseado nesta afirmativa, cientistas do mundo verificaram que algumas populações do planeta jamais contraíram a doença pelo fato de terem uma quantidade considerável de B17 em sua dieta.
Um exemplo notável é a população de Hunza, cuja base da dieta são as sementes de damasco, o alimento reconhecido como sendo o mais rico em vitamina B17 no planeta até o momento. O povo de Hunza ingere cerca de 200 vezes mais vitamina B17 do que o povo americano e nunca apresentou um caso sequer de câncer até hoje. Mas quando estas pessoas migram e passam a adotar a dieta da sociedade moderna, rapidamente começam a desenvolver doenças do “mundo moderno” como o câncer. Curiosamente até animais selvagens que nunca tiveram esta doença vivendo em seu habitat natural, passam a ser vítimas fulminantes de câncer quando são domesticados e introduzidos à dieta do homem moderno.
Fontes de vitamina B17
Ela pode ser encontrada em quantidades consideráveis nas sementes de damasco, cereja, nectarina, pêssego, maçã, pera e ameixa. Mas existem outro alimentos como amêndoa, macadâmia, fava, amora, cereja, broto de bambu, folhas de alfafa, folha de eucalipto e mandioca.
Embora este tipo de tratamento não seja reconhecido pela FDA (Food and Drug Administration) muitas pessoas tem procurado este meio alternativo na busca da cura e prevenção do câncer.
Função da Vitamina B17 no organismo
Em 1902 o Professor de Embriologia escocês John Beard divulgou sua tese dizendo que as células presentes nos primeiros períodos de gestação não se diferem daquelas presentes em um câncer maligno, todas são chamadas trofoblastos. E que a ação do hormônio estrogênio na gravidez resulta na criação do embrião, mas que no caso deste hormônio agir num local onde há necessidade de regeneração, o resultado são células cancerosas ou também trofoblastos. Ainda que os glóbulos brancos tentem atacar as células cancerosas, eles são repelidos pelo fato de terem a mesma carga elétrica negativa das células cancerosas em sua membrana externa. O organismo envia então a enzima tripsina advinda do pâncreas, que é o único órgão do corpo praticamente imune ao câncer, para exterminar as células cancerosas. Esta enzima é capaz de digerir a membrana externa do trofoblasto expondo-o aos glóbulos brancos que finalmente conseguem aniquilá-las.
No entanto, quando a quantidade de células cancerosas é muito grande, as enzimas não conseguem ter sucesso. É neste momento que a vitamina B17 entra em ação, como se fosse um plano B da natureza para resolver o problema. Essa vitamina é formada por duas moléculas de açúcar, uma de benzaldeído e outra de cianeto. Embora o cianeto seja um poderoso veneno, ele não é liberado no organismo pois nas células saudáveis não há quantidades suficientes desta enzima para que desintegre a vitamina de forma a liberar o cianeto. No entanto, a molécula cancerígena possui uma enzima chamada B-glicosídeo que é capaz de liberar não só o cianeto mas também o benzaldeído que potencializa o efeito uma da outra em cem vezes exterminando drasticamente as células cancerosas. Incrivelmente, as células saudáveis possuem uma enzima que às protege da ação das moléculas venenosas transformando o cianeto e o benzaldeído em substâncias benéficas para o organismo.
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