“Canal de televisão estatal chinês me recomendou o Falun Gong”

10/09/2012 08:26 Atualizado: 10/09/2012 20:55
Praticantes do Falun Gong se reúnem para realizar seus exercícios na cidade de Chengdu, na região central da China, antes do início da perseguição a disciplina espiritual pelo regime comunista chinês. (Minghui.org)

Em julho de 1999, o governo chinês, mobilizando todo seu aparato de repressão e veículos de comunicação em massa, iniciou a perseguição aos praticantes do Falun Gong, a qual dura até hoje. Dezenas de milhares de praticantes foram presos injustamente, torturados e muitos deles assassinados. No entanto, antes da perseguição, a reputação do Falun Gong na China era quase que exclusivamente positiva: a prática atraiu em torno de 100 milhões de praticantes em menos de 7 anos, sendo agraciado com diversas condecorações, inclusive de órgãos governamentais, e grande aclamação social. Abaixo está um depoimento de uma pessoa que conheceu a prática por meio de uma agência do governo que pouco depois difamaria inescrupulosamente a disciplina espiritual: a China Central de Televisão (CCTV), a principal emissora de televisão da China e comandada diretamente pelo regime comunista.

“Eu era uma paciente de câncer de mama, além de outras doenças. Fiz diversas cirurgias, fiquei com o corpo cheio de cicatrizes, mas no fim, o médico me informou que eu estava em estado terminal, que não viveria mais 3 ou 5 meses e que só me restava esperar a morte. Foi no começo de 1999. Eu estava muito angustiada e insatisfeita. Ainda era tão jovem, como poderia morrer tão cedo? Sem perspectivas, escrevi uma carta à CCTV pedindo informações, concentrando todas as esperanças que me sobraram. Rapidamente obtive uma resposta, me recomendaram praticar o Falun Gong. Eu não conhecia a prática, mas logo encontrei praticantes e comecei a cultivar o Falun Gong.”

“No terceiro dia de prática, meu corpo começou a reagir violentamente: sentia meus órgãos chacoalharem fortemente enquanto eu vomitava sem parar. De início, eu não sabia do que se tratava, mas logo um outro praticante me disse que era algo bom, pois era a doença que estava indo embora.”

“Desde então, passei a praticar diariamente com o grupo e minha saúde melhorava dia após dia, não só a saúde física, mas também a espiritual, pois eu e todos à minha volta percebiam que meu astral ficava cada vez melhor. Eles ficavam intrigados: ‘Como alguém à beira da morte se curou de uma hora para outra?’ Todos me perguntavam que remédio eu tinha tomado, em qual hospital tinha ido… E eu lhes disse a verdade: ‘Não foi graças a nenhum hospital ou medicamento; eu me curei praticando o Falun Gong’, e todos ficaram felizes por mim.”

“Justo nesse momento, lembro que foi em 22 de julho de 1999. Todos os canais de televisão e todas as mídias começaram a difamar o Falun Gong. Pensei exaustivamente e não consegui entender, pois foram eles que me recomendaram essa prática. A mesma CCTV que havia me recomendado estava dando um tapa na própria cara. Eu me senti muito mal, pois passei por mudanças enormes em poucos meses de prática e não conseguia entender porque proibir uma prática tão boa como essa. Fiquei muito triste e após pensar muito, resolvi ir a Pequim para apelar e refutar as acusações injustas que foram feitas.”

“Já se passaram mais de dez anos. Nesse tempo todo, eu não deixei de defender o Falun Gong em nenhum instante, pois cada instante que tive desde então me foi dado pelo Falun Gong. Bandidos do partido comunista me perseguiram e me prenderam várias vezes, inclusive cumpri pena de 5 anos. Porém, mesmo quando os hospitais haviam me sentenciado à morte, sobrevivi. Hoje, eu estou viva e muito saudável.”