Um arquiteto francês que supostamente esteve relacionado com o oficial chinês recém-deposto Bo Xilai e sua esposa Gu Kailai não foi extraditado para a China do Camboja, onde foi preso no início da semana passada.
Hor Namhong, o ministro das Relações Exteriores do Camboja, disse na sexta-feira que caso de Patrick Devillers precisa ser mais investigado antes que ele possa ser enviado à China. A França também lutava para deter a extradição do arquiteto de 52 anos que viveu no Camboja pelos últimos cinco anos, mas que viveu na China durante vários anos antes disso.
Segundo o Diário Pen Phnom, Hor disse, “O governo decidiu manter o francês no país. Decidimos não mandá-lo para qualquer país, seja a França ou a China. Vamos mantê-lo no Camboja.”
Sok Phal, o vice-comissário da polícia nacional, disse ao Wall Street Journal há vários dias que a China solicitou a extradição de Devillers. “Podemos extraditá-lo para a China devido ao acordo entre os dois países”, disse ele. “Nós ainda não sabemos como lidar com ele, porque a situação está mudando o tempo todo. Estamos agora investigando mais o caso.”
Na sexta-feira, um relatório do jornal japonês Asahi Shimbun, citando fontes internas do Partido Comunista Chinês, informou que Gu Kailai, a esposa do oficial chinês recém-deposto Bo Xilai, confessou ter matado Heywood, que sabia sobre seus crimes financeiros. O assassinato deixou Gu em água fervendo enquanto ela e seu marido estão agora sendo investigados por uma ampla gama de delitos.
Nota do Editor: Quando o ex-chefe de polícia de Chongqing, Wang Lijun, fugiu para o consulado dos EUA em Chengdu em 6 de fevereiro, ele colocou em movimento uma tempestade política que não tem amenizado. A batalha nos bastidores gira em torno da postura tomada pelos oficiais em relação à perseguição ao Falun Gong. A facção das mãos ensanguentadas, composta pelos oficiais que o ex-líder chinês Jiang Zemin promoveu para realizarem a perseguição ao Falun Gong, tenta evitar ser responsabilizada por seus crimes e continuar a campanha genocida. Outros oficiais têm se recusado a continuar a participar da perseguição. Esses eventos apresentam uma escolha clara para os oficiais e cidadãos chineses, bem como para as pessoas em todo o mundo: apoiar ou opor-se à perseguição ao Falun Gong. A história registrará a escolha de cada pessoa.