Burundi e Serra Leoa: duas histórias de sucesso na consolidação da paz

02/10/2013 11:01 Atualizado: 02/10/2013 11:01
Um menino resolve equação em uma escola primária em Makamba, no sul do Burundi. A província tem a maior população de refugiados da Tanzânia e escolas locais oferecem um programa de re-integração especial (Pawel Krzysiek/UNICEF)
Um menino resolve equação em uma escola primária em Makamba, no sul do Burundi. A província tem a maior população de refugiados da Tanzânia e escolas locais oferecem um programa de re-integração especial (Pawel Krzysiek/UNICEF)

Burundi e Serra Leoa, dois países africanos frequentemente citados como histórias de sucesso nos esforços das Nações Unidas para consolidar a paz em países que foram devastados por conflitos, informaram na semana passada em seus discursos na Assembleia Geral da ONU um progresso significativo no caminho para a reconstrução nacional.

Os dois países, ambos se recuperando de anos de guerra civil e lutas entre facções, foram os primeiros a serem colocados na agenda da Comissão de Consolidação da Paz das Nações Unidas (PBC), quando esta foi criada em 2006, para evitar que as nações pós-conflito experimentassem um novo derramamento de sangue.

Serra Leoa está no limiar da transformação em seu compromisso com a Comissão, bem como no seu desenvolvimento socioeconômico”, disse o ministro de Relações Exteriores, Samura Kamara, no debate geral anual da Assembleia.

“Com o apoio da Comissão de Consolidação da Paz e do Escritório de Apoio à Consolidação da Paz, bem como outros parceiros de desenvolvimento internacional e local, Serra Leoa continua fazendo progressos significativos nas áreas de boa governança, direitos humanos, igualdade de gênero e na luta contra o crime organizado transnacional.”

O ministro das Relações Exteriores do Burundi, Laurent Kavakure, informou que um progresso substancial foi feito em conjunto com a PBC.

“Devido aos avanços notáveis já conquistados desde que o nosso país foi colocado na agenda da Comissão de Consolidação da Paz, o Burundi sente que está na hora de sair progressivamente da agenda da Comissão para dar espaço a outros países que precisam mais [da ajuda da Comissão]”, disse ele.

Esta matéria foi originalmente publicada pela ONU Brasil