Brasil é o segundo maior devedor da UNESCO e corre o risco de perder direito a voto

04/12/2014 09:01 Atualizado: 04/12/2014 09:01

O Brasil pomposo do PT parece nunca ter saído do papel. Enquanto Dilma e Lula se gabam de ter pago a dívida junto ao FMI, no mundo real o país tem uma dívida externa na casa dos trilhões, isso sem contar a dívida interna.

Agora o novo ranking ocupado pelo país é a segunda maior dívida da UNESCO – órgão da ONU, e se a dívida não for sanada, pelo menos em parte, até o fim de 2015 o país perderá o direito à voto na entidade. São R$ 36,7 milhões o total da dívida brasileira na entidade da ONU.

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No total, governos de todo o mundo devem US$ 347 milhões para a entidade, com sede em Paris. Mas só o calote americano supera a marca de US$ 310 milhões. No caso de Washington, o motivo não é a falta de dinheiro.

Em 2011, a entidade reconheceu a Palestina como membro, o que deixou americanos e israelenses irritados.

A Venezuela vem na terceira colocação entre os devedores. Mas ainda assim com um buraco de cerca de US$ 5 milhões. Israel, também em uma atitude de protesto, deixou de pagar e deve US$ 4 milhões.

Pelos novos cálculos de contribuição da ONU, o Brasil precisa arcar com 2,9% do orçamento do sistema. O valor é calculado em função do PIB, do crescimento, do PIB per capita e de indicadores sociais.

Por essa conta, o Brasil praticamente dobrou sua participação na ONU e é o 10º maior contribuinte do sistema, superando a Rússia. Mas, desde 2013, o país não paga suas contas na Unesco. Para o ano passado, a dívida é de US$ 4,7 milhões e, para 2014, a dívida acumula outros US$ 9,5 milhões.

Editado por Epoch Times