O brasileiro produziu mais lixo em 2013, tendo um aumento de 4,1% em relação ao ano anterior, o que representa quase 3 milhões de toneladas a mais no ano. Isso faz o Brasil se colocar na quinta posição entre os que mais produzem lixo no mundo, atrás de Estados Unidos, China, União Européia e Japão.
Cerca de 20 mil toneladas por dia que nem sequer vão para os lixões, acabam jogadas em córregos ou no meio da rua, afirma Carlos Silva, diretor-presidente da entidade Abrelpe. O Brasil continua sendo um prodígio de atraso e desperdício.
Enquanto a Europa inteira proibiu a existência de aterros sanitários a partir de 2015, e partiu para a adoção das usinas de queima de lixo e geração de energia elétrica, no Brasil o governo ainda quer impor que os municípios instaurem aterros sanitários, uma solução muito atrasada, que não tem incorporação de tecnologia, e contamina solos e subsolos.
Ao mesmo tempo, embora viva uma crise energética sem similar, o Brasil desperdiça uma gigantesca fonte de energia. A cada três toneladas de lixo queimadas é possível obter um megawatt de energia elétrica. Cada megawatt custa em torno de 100 dólares.