Eu sou mulher, negra, filha de um alfaiate e uma enfermeira diplomada, sempre estudei em escolas públicas, fiz dois cursos universitários em universidades públicas federais (RJ) sem precisar de ‘cotas’ – nem existia essa mistificação até há poucos anos. O problema do Brasil é o seu povo, que vive num eterno círculo vicioso – carnaval, futebol e cerveja – numa ‘tautologia’ sem solução: não sabe votar porque não estuda ou não estuda porque não sabe votar?
Por não saber escolher seus representantes nessa “democracia indireta e imperfeita”, a educação fica a cada ano pior para atender aos interesses do empresariado da educação (pagou/passou) que domina o Conselho Nacional de Educação, sempre lutando por seus próprios interesses, e aí, nesse cenário ‘dantesco’, educação pública de qualidade para quê?
Sem estudar, não conseguem pensar e escolher alguém que de fato os represente (se bem que, com essa ‘corja’ que aí está, até o direito de ‘escolha’ foi tirado….). Por falta de discernimento, ‘escolhem’ os piores dentre os piores que ‘trabalham’ para manter o “status quo” e o ensino público de qualidade torna-se uma utopia, sonhada por meia dúzia de idealistas sem vez nem voz.
Enquanto isso, entorpece-se a massa com o tal do funk, crack, isquenta, faustão, huck, novelas, plim-plim, copa, tele-pregadores milionários e outras baboseiras. E assim, segue a nau dos insensatos chamada Brasil: um país rico de população miserável. Aff!