O Ministério da Saúde atualizou para os próximos anos a projeção de incidência de diversos tipos de câncer na população brasileira. Assim como em anos anteriores, o Câncer de Pele não Melanoma, tipo menos grave da doença, é o que deve ser o campeão de diagnósticos, por ser o de maior incidência no país. Dos 580 mil novos casos, 182 mil provavelmente serão desta variação.
Evitar o contato com o sol nos horários de maior radiação solar, entre 10 e 16h, ainda é a melhor forma de prevenção. É fundamental também o uso de filtro solar que deve ser aplicado 20 minutos antes da exposição, para que seja absorvido, e reaplicado a cada três horas. “O maior problema para quem não se protege é o risco de ter Melanoma, câncer de pele mais agressivo e nem sempre com bom prognóstico”, explica a Dra. Patrícia Fagundes, dermatologista do Hospital 9 de Julho.
O ideal é fazer acompanhamento anual com um dermatologista para verificar a evolução de pintas e manchas. Vale também utilizar a regra do ABCD, recomendada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, para pintas que, repentinamente, apresentem:
A – Assimetria: trace um sinal de + imaginário. Os quatro lados precisam estar divididos simetricamente
B – Borda: deve ser constante, sem grandes variações ao longo da pinta
C – Cor: a cor deve ser uniforme
D – Dimensão: pintas não aumentam de tamanho
Outro ponto a desconfiar é a presença de uma pinta que não existia antes naquele local. “Na fase adulta já apresentamos a maioria das pintas que teremos no corpo. Pintas novas ou mudanças em pintas antigas devem ser mostradas a um dermatologista”, salienta a Dra. Patrícia.
Ao menor sinal de mudanças na sua pele, procure um médico. A maioria dos cânceres no órgão é de fácil tratamento, mas, se o diagnóstico for de Melanoma, o tratamento deve ser criterioso e rápido, minimizando riscos graves à saúde.
Esse conteúdo foi originalmente publicado no site do Hospital Nove de Julho