Botsuana é o país mais tolerante na África, diz relatório

22/05/2013 15:28 Atualizado: 22/05/2013 16:37
Jovens bosquímanos do Kalahari diante de uma cabana tradicional em Molapo, no centro da Reserva do Kalahari em Botsuana em 18 de fevereiro de 2012. Embora as liberdades pessoais dos botsuanos ainda sejam limitadas em alguns aspectos, o país é altamente tolerante em comparação com outras nações africanas e do mundo (Stephane de Sakutin/AFP/Getty Images)

Num índice de 142 países que avalia a liberdade pessoal, o único país da África que mostra um alto nível de liberdade social e tolerância é a Botsuana.

A Botswana tem sido uma nação africana com uma história de respeito por terras tribais e um plano de desenvolvimento econômico de longo alcance, segundo a organização de política pública Instituto Legatum, que publicou o índice de 2012.

Em 21 de maio, no Dia Mundial das Nações Unidas para a Diversidade Cultural, é um momento para refletir sobre a tolerância. O Instituto Legatum também observa que a tolerância e a prosperidade econômica crescem juntas.

A Botsuana evitou conflitos sobre recursos e agitações que afligem seus vizinhos, preferindo reinvestir suas receitas da mineração em infraestrutura, saúde e educação, segundo o Legatum. O Departamento de Estado (DoS) dos EUA também elogia a Botswana como uma nação africana modelo, apesar de reconhecer suas deficiências.

“[A Botswana é] uma defensora e um modelo da estabilidade na África”, afirma relatório de fevereiro de 2013 do DoS. “Em seus 46 anos de independência, a Botsuana tem mantido um governo democrático, uma gestão responsável dos recursos naturais e investido em seu povo e infraestrutura.”

O relatório de 2012 do DoS dos EUA sobre os direitos humanos na Botswana mostrou alguns problemas nas prisões, incluindo relatos não confirmados de abusos. Houve um caso, ainda em investigação, em que o governo supostamente matou dois caçadores ilegais. As forças de segurança atiraram e mataram os caçadores após eles entrarem ilegalmente no país numa canoa a partir da Namíbia.

O DoS também descobriu que a escassez de pessoal levou a uma acumulação de casos pendentes, afetando o direito dos cidadãos a julgamentos públicos justos.

Há algum uso de trabalho infantil na agricultura e em outros trabalhos. Alguma discriminação também existe contra a etnia San, há certa corrupção policial e limites à liberdade de imprensa.

No mapa-índice do Legatum, grande parte da Ásia, Europa Oriental e Norte da África apresentam a cor vermelha – o código de cores para os 30 países com classificação mais baixa em relação a liberdades pessoais.

O índice coloca no topo da lista o Canadá, a Nova Zelândia e a Austrália. E na parte inferior da lista estão o Iêmen, o Iraque e o Egito.

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