O cultivo da planta de coca caiu na Bolívia pelo segundo ano consecutivo. Em 2012, foram 25,3 mil hectares – 7% a menos que em 2011, que já havia registrado queda de 12% na comparação com 2010. O dado é da pesquisa nacional do monitoramento da produção de coca apresentada nesta segunda-feira (5) pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).
Pesquisas de campo registaram quedas nas três maiores regiões produtoras de coca: Yungas de La Paz (7% – para 16,9 mil hectares); Trópicos de Cochabamba (6% – para 8,1 mil hectares); e as províncias ao norte de La Paz (14%, para 320 hectares).
Nas áreas protegidas – onde o cultivo da coca é proibido pela lei boliviana, incluindo parques nacionais – a diminuição foi de 9% no cultivo da coca, passando de 2.360 hectares em 2011 para cerca de 2.150 no ano passado. O parque nacional de Isiboro Sécure, responsável por metade do cultivo da coca em áreas protegidas, registrou redução de 4% – cerca de 1.080 hectares – enquanto Carrasco, um parque nacional responsável por mais de 40% do cultivo da coca em áreas protegidas, registrou queda de 15% – cerca de 930 hectares.
A diminuição dos níveis do cultivo da coca na Bolívia foi provocada por uma combinação de esforços liderados pelo governo, como o diálogo com os agricultores e incentivos sociais. Em 2012, o Governo erradicou cerca de 11 mil hectares da safra da coca, 5% a mais que no ano anterior.
Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, o representante do UNODC da Bolívia, Antonino De Leo, encorajou as autoridades nacionais e locais a continuarem reduzindo o excedente da coca agrícola por meio de mais programas de combate ao narcotráfico e da melhoria da subsistência alternativa. “O UNODC continuará oferecendo apoio a esses esforços da Bolívia, facilitando e promovendo a cooperação regional e internacional para o benefício de toda a sociedade.”
Esta matéria foi originalmente publicada pela ONU Brasil
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