Boeing 777 é multado em US$ 2,7 milhões por partes defeituosas

01/08/2013 17:47 Atualizado: 01/08/2013 17:47
Um Boeing 787 em Pequim, o último modelo de grande porte fabricado pela Boeing (ChinaFotoPress/Getty Images)

Numa declaração recente da Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos, a autoridade disse que em outubro de 2008 enviou uma carta de investigação a Boeing sobre “a instalação imprópria de cintos de segurança em seus aviões do modelo 777”.

A empresa Boeing respondeu definindo planos de ação e prazos para corrigir o problema, mas não os implementou por mais de dois anos. “Os fabricantes devem fazer disso uma prioridade para identificar e corrigir problemas de qualidade em tempo hábil”, disse Michael Huerta, um funcionário da FAA, num comunicado.

De acordo com a FAA, a Boeing parou de utilizar os cintos de segurança problemáticos, mas “algumas das questões subjacentes de fabricação continuaram a existir até que o plano de ação corretivo fosse efetivado”.

Um Boeing 777 da Asiana Airlines pousou no Aeroporto Internacional de São Francisco em 6 de julho, matando duas pessoas e ferindo dezenas mais. As investigações ainda estão em andamento para descobrir a causa do acidente. A Boeing tem 30 dias para responder à carta da FAA.

Questões no Boeing 787

Enquanto isso, a United Airlines e a japonesa All Nippon Airways relataram problemas com a fiação nos transmissores de emergência do Boeing 787. Os problemas foram encontrados durante inspeções, mas a fiação defeituosa pode ter causado o incêndio a bordo do Boeing 787 estacionado no aeroporto de Heathrow, em Londres, no início de julho.

Em 20 de julho, a FAA reagiu dizendo que estão trabalhando com a Boeing para desenvolver instruções especiais de inspeção para a fiação. Estas inspeções se tornariam obrigatórias para todos os grandes aviões comerciais.

Um pouso forçado no aeroporto de La Guardia em Nova York em 22 de julho também envolveu um Boeing 737. Dez pessoas ficaram feridas quando o avião perdeu o trem de pouso dianteiro.

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