Bo Xilai a um passo da punição judicial

25/10/2012 19:41 Atualizado: 30/10/2012 19:44
Bo Xilai no Congresso Nacional Popular no Grande Salão do Povo em Pequim em 14 de março de 2012. (Mark RalstonAFP/Getty Images)

Numa única frase, publicada às 10h da manhã de sexta-feira, 26 de outubro, horário de Pequim, a mídia estatal Xinhua, porta-voz do regime chinês, anunciou que o oficial desgraçado Bo Xilai foi demitido de seu cargo na legislatura do Partido Comunista Chinês (PCC), o Congresso Nacional Popular, um passo necessário para colocá-lo diante de um juiz.

A decisão foi tomada pelo Comitê Permanente do Congresso Nacional Popular (CNP) da cidade de Chongqing, que Bo Xilai havia ostensivamente “representado” em Pequim durante conclaves políticos do PCC.

O passo foi uma formalidade a caminho do julgamento, segundo Heng He, um comentarista político da emissora nova-iorquina NTDTV.

“Antes que ele seja entregue às autoridades judiciais, seu status de representante do CNP tem de ser encerrado, para remover sua imunidade”, disse Heng He. Representantes do CNP não podem ser processados, segundo o costume do regime.

O CNP da cidade-província de Chongqing fez as honras porque é o corpo que o “elegeu”, disse Heng He.

“Este boato já tem circulado há uma semana”, disse Heng He. “Isso é apenas uma confirmação.”

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Nota do Editor: Quando o ex-chefe de polícia de Chongqing, Wang Lijun, fugiu para o consulado dos EUA em Chengdu em 6 de fevereiro, ele colocou em movimento uma tempestade política que não tem amenizado. A batalha nos bastidores gira em torno da postura tomada pelos oficiais em relação à perseguição ao Falun Gong. A facção das mãos ensanguentadas, composta pelos oficiais que o ex-líder chinês Jiang Zemin promoveu para realizarem a perseguição ao Falun Gong, tenta evitar ser responsabilizada por seus crimes e continuar a campanha genocida. Outros oficiais têm se recusado a continuar a participar da perseguição. Esses eventos apresentam uma escolha clara para os oficiais e cidadãos chineses, bem como para as pessoas em todo o mundo: apoiar ou opor-se à perseguição ao Falun Gong. A história registrará a escolha de cada pessoa.