Supera as expectativas de público, de ingressos e de cópias vendidas
RIO DE JANEIRO – A 15ª edição da Bienal do Livro no Rio de Janeiro realizada neste mês marcou números recordes este ano no Brasil ao receber 670 mil pessoas (5% a mais que em 2009). O último balanço, segundo os organizadores, ressaltou este recorde com receita de 58 milhões de reais e um total de 2,8 milhões de livros vendidos. A previsão era de receber 600 mil pessoas e vender cerca de 2,5 milhões de livros.
Tradicionalmente, a Bienal Internacional do Livro homenageia um país, e este ano o escolhido foi o Brasil. Na programação se realizou uma série de discussões sobre vários temas, muitos deles sobre a cultura e a realidade do país, que reuniu 113 autores brasileiros de destaque e 21 estrangeiros.
A Presidente Dilma Rousseff, na cerimônia de abertura em 1º de setembro, lançou o Programa Livro Popular de incentivo à leitura.
A Bienal do Livro terminou no domingo 11 de setembro e bateu recordes de visitantes, ingressos e número de exemplares vendidos. Tornou-se o terceiro maior evento no Rio, depois do Carnaval e do Réveillon.
Foi uma grande festa de celebração do livro, da cultura e do prazer de ler, com uma programação cultural dinâmica centrada na diversidade do público.
Entre as novidades deste ano se destacou no estande da Editora All Print o lançamento de um livro em português que costumava ser um best-seller na China em 1996. Se trata do livro Zhuan Falun (Girando a Roda da Lei), de autoria do Sr. Li Hongzhi, fundador da prática do Falun Dafa. O livro gerou um “furor” na China por reavivar o aspecto espiritual perdido daquela civilização em milhões de pessoas nos anos 90, até que foi proibido pelo regime comunista em 1999, quando começou a perseguição ao Falun Dafa que dura até hoje.
A próxima edição da Bienal Internacional do Rio, a segunda maior feira literária no Brasil, será em 2013.