Quatro bancos gregos receberam um aporte de capital de 18 bilhões de euros (22,7 bilhões de dólares), de acordo com um relatório na segunda-feira.
A AFP informou que os fundos seriam divididos entre o Banco Nacional, Alpha, Eurobank e Banco Piraeus, e liberados pelo Fundo Europeu de Estabilidade Financeira para o órgão grego Fundo Helênico de Estabilidade Financeira, encarregado de distribuir os fundos.
O maior credor da Grécia, o Banco Nacional, recebeu a maior parte dos fundos, ou 7,4 bilhões de euros (9,3 bilhões de dólares). O Banco Piraeus recebeu a segunda maior distribuição.
Os fundos são uma injeção bem-vinda para os bancos gregos, que estão à beira da insolvência.
Um relatório da CNBC disse que a Grécia poderia ficar sem dinheiro para pagar pensões e outras contas até o final de junho, segundo funcionários do governo.
Os fundos para os bancos gregos fazem parte de um segundo resgate de 130 bilhões de euros (163 bilião de dólares) recebidos pela nação mediterrânea este ano do Fundo Monetário Internacional e outros constituintes da zona do euro.
Na Europa, na segunda-feira, o sentimento do mercado era que a Grécia poderia elaborar um plano para ficar na zona do euro, conforme mostraram pesquisas de opinião pública na semana passada que partidos pró-resgate deveriam ser capazes de formar um governo de coalizão para manter a Grécia na zona do euro após as eleições.
Após a notícia, o Índice EURO STOXX 50 subiu 0,9%, e o índice ATG da Grécia subiu 2,6%.
Embora os investidores estejam se tornando mais esperançoso as vésperas das eleições de 17 de junho na Grécia, as notícias da Espanha se esvaziam. O setor bancário espanhol, que suportou uma rodada de cortes de taxa de crédito, parece cada vez mais fraco. As ações da Bankia SA caíram 27% na segunda-feira em Madrid.