Dezenas de contas bancárias chinesas mantêm centenas de milhões de dólares que foram relacionados a Kim Jong-Un, líder do regime comunista da Coreia do Norte.
Após uma investigação de vários anos, autoridades norte-americanas e sul-coreanas descobriram numerosas contas em Shanghai e outras cidades, incluindo algumas criadas durante o reinado do pai de Kim.
“Nós localizamos os nomes dos titulares e números das contas. Algumas foram criadas nos dias do ex-líder norte-coreano Kim Jong-Il”, disse uma fonte do governo sul-coreano ao jornal Chosun Ilbo.
No entanto, o Partido Comunista Chinês (PCC) aparentemente não está disposto a incluir estas contas duvidosas nas novas sanções das Nações Unidas, que visam impedir que a Coreia do Norte desenvolva armas nucleares, após outro teste nuclear ocorrido em 12 de fevereiro.
Pequim concordou com as sanções, mas permanece “relutante em tocar o real calcanhar de Aquiles da Coreia do Norte”, acrescentou a fonte.
A resolução 2098 do Conselho de Segurança da ONU foi introduzida em 7 de março sem mencionar as contas bancárias.
De acordo com o governo sul-coreano, o congelamento destes fundos duvidosos poderia ser mais eficaz do que quando os Estados Unidos congelaram cerca de 50 contas de Kim Jong-Il em 2005, que continham muito menos dinheiro. Jong-Il respondeu com o primeiro teste nuclear da Coreia do Norte em 2006.
Falando na Sociedade Asiática em Nova York na segunda-feira, Tom Donilon, conselheiro de segurança nacional dos EUA, disse que a China não deve realizar “negócios como de costume” com a Coreia do Norte.
“Os Estados Unidos não aceitarão a Coreia do Norte como um Estado nuclear nem ficaremos inertes enquanto eles procuram desenvolver um míssil nuclear que possa atingir os Estados Unidos”, acrescentou Donilon, segundo a Reuters.
O Tesouro dos EUA está impondo sanções ao Banco de Comércio Exterior da Coreia do Norte e ao oficial sênior Paek Se-Bong por associação com o programa do país de armamentos de destruição em massa; enquanto isso, as tensões aumentam após o anúncio de Pyongyang de que o armistício nuclear de 60 anos se encerrou.
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