Ban Zhao, a primeira historiadora chinesa

15/01/2013 12:16 Atualizado: 01/06/2013 14:39
Ban Zhao, a primeira historiadora chinesa (Blue Hsiao/The Epoch Times)

Ban Zhao (45–120 d.C.) é conhecida como a primeira erudita e historiadora chinesa. Ela viveu na Dinastia Han Oriental e se casou com 14 anos, tendo se dedicado à literatura e aos cuidados da família após o falecimento de seu esposo.

Seu pai iniciou a obra chamada Hanshu (“Livro de Han”) para complementar o Shiji (“Registros do Grande Historiador”) de Sima Qian, e assim registrar a história da Dinastia Han até o Imperador Wu. No entanto, ele morreu antes de concluir sua escrita. A tarefa, então, foi continuada por seu filho Ban Gu, que foi vítima do mesmo destino após passar cerca de duas décadas no trabalho de um novo e muito mais abrangente registro da Dinastia Han. Por fim, foi Ban Zhao, uma senhora de talento que havia ajudado seu irmão por anos, que concluiu a primeira edição deste grande livro. O “Livro de Han” foi considerado um modelo de registro histórico por historiógrafos chineses.

Posteriormente, Ban Zhao foi autorizada a instruir e explicar o livro para estudiosos na biblioteca imperial. Devido a seu profundo conhecimento, ela foi intitulada como “a Talentosa” na corte. A imperatriz ficou muito impressionada com seu conhecimento e atitude ética como viúva e frequentemente lhe solicitava que ensinasse as damas da família real.

Nos seus 70 anos, Ban Zhao escreveu “Mandamentos das mulheres”, também chamado “Lições para as mulheres”, como um guia para sua própria família, mas a obra foi logo divulgada pelo império. O livro apresentava as virtudes que a mulher deveria possuir para manter a harmonia na família e foi citado por séculos na China como um guia de conduta para as mulheres.

Quando faleceu, Ban Zhao foi profundamente lamentada pela imperatriz e pelo povo chinês.

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