Pesquisadores criam bactéria para produzir o primeiro biocombustível idêntico ao usado comercialmente
Pesquisadores criaram bactérias que podem produzir combustível comercial diretamente sob demanda de açúcar.
Até agora, os biocombustíveis não eram totalmente compatíveis com motores modernos não adaptados, funcionando ineficiente e corrosivamente.
Mas pesquisadores afirmam ter manipulado bactérias geneticamente, combinando genes de árvores e algas, para produzir hidrocarbonetos idênticos aos utilizados no combustível comercial.
A pesquisa foi realizada na Universidade de Exeter no Reino Unido, produzindo uma bactéria E. coli modificada que produz enzimas capazes de converter o açúcar em ácidos graxos, que por sua vez são convertidos em combustível.
O Prof. John Love da Universidade de Exeter disse num comunicado: “A produção de um biocombustível comercial que pode ser usado sem a necessidade de modificar os veículos tem sido o objetivo deste projeto desde o início.”
“A demanda global por energia está aumentando e um combustível que é independente de ambas as flutuações dos preços globais de petróleo e da instabilidade política é uma perspectiva cada vez mais atraente”, disse ele.
As credenciais ecológicas dos biocombustíveis produzidos a partir de culturas alimentares são muitas vezes criticadas. Mas o Prof. Love acredita que uma versão ampliada do processo lhes permitirá ajustar os genes para possibilitarem que as bactérias produzam combustível a partir de estrume animal e não de açúcar.
A pesquisa foi parcialmente financiada pela divisão de investigação Rob Lee da Shell Projetos e Tecnologia, diz um comunicado, “Embora a tecnologia ainda enfrente vários obstáculos para comercialização, explorando este novo método de criação de biocombustíveis, junto com outras tecnologias inteligentes, esperamos ajudar a enfrentar os desafios de limitar o aumento das emissões de dióxido de carbono e responder à demanda global crescente por combustível de transporte.”
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