Embora tenha havido significativo avanço tecnológico nos últimos anos, a maioria das próteses transfemurais comerciais continuam limitadas a dispositivos energeticamente passivos, ou seja, as articulações da prótese podem apenas armazenar e restituir parte da energia armazenada, mas não podem fornecer potência adicional. A prótese robótica promete mudar essa situação.
Durante a caminhada, as pessoas com amputamento transfemural gastam até 60% mais energia metabólica que indivíduos com membros normais, e exercem até três vezes mais potência e torque no lado afetado em relação a pessoas com membros normais.
Resultados preliminares indicam que uma prótese com joelho e articulações de tornozelo com potência ativa melhora significativamente a mobilidade de amputados transfemurais ao diminuir a disparidade biomecânica entre os amputados transfemurais e as pessoas com membros normais. Além disso, permite novas formas de movimentos, tais como inclinar-se ou subir escadas, não oferecida atualmente por próteses passivas.
O dispositivo visto acima é o protótipo mais recente de uma prótese de joelho e tornozelo inteiramente autossustentável e com potência ativa. Seu sistema de controle permite ao usuário executar grande variedade de atividades diárias, tais como: andar em diferentes cadências, andar em terrenos desnivelados, subir e descer encostas e escadas.
Esta tecnologia foi licenciada para Freedom Innovations, que pretende continuar o desenvolvimento desta prótese e trazer uma versão para o mercado comercial em breve.
A prótese está sendo desenvolvida pelo Center for Intelligent Mechatronics, CIM, que é um laboratório da Vanderbilt University voltado a pesquisas em engenharia mecânica.
A página com informações sobre a prótese e com o vídeo mostrando o seu funcionamento.