A avaliação apressada de Pasadena

10/04/2014 07:00 Atualizado: 09/04/2014 21:31

Não é sem razão que o ex-presidente Collor, motivado certamente por razões diferentes, vendo-se em constrangimento que acabou em renúncia, já dizia: “o Tempo é o Senhor da Razão”. Saber administrar o tempo é o que faz a diferença entre negócios bem realizados ou mal ou não realizados.

A reflexão vem a propósito da aquisição da refinaria de Pasadena (EUA) feita pela Petrobras, em 20 dias. O açodamento da operação dessa aquisição torna claro que havia mais do que o interesse das duas empresas (Petrobras/Pasadena) na operação. Os intermediários ou “operadores” da aquisição eram movidos por “outros interesses”, que não apenas a expansão da Petrobras no exterior.

O Congresso brasileiro faz bem em examinar a matéria, mas ela pode ser explosiva, não só para Graça, como também para a própria Dilma Rousseff.

 

Arthur Chagas Diniz é vice-presidente do Instituto Liberal

Esse conteúdo foi originalmente publicado no portal do Instituto Liberal