A força-tarefa anticorrupção do Partido Comunista Chinês, o Comitê Central de Inspeção Disciplinar, disse que puniu um total de 6.576 funcionários em três províncias nos últimos oito meses.
Os funcionários foram punidos por ‘violarem a lei e a disciplina’ do Partido Comunista Chinês (PCC), disse o relatório do Comitê Central de Inspeção Disciplinar (CCID), embora essa expressão geralmente signifique “corrupção”. As três províncias envolvidas são: Guizhou, Gansu e Jilin; no sudoeste, noroeste e nordeste da China; respectivamente.
O relatório disse que tanto o número de funcionários que estão sendo punidos como os funcionários envolvidos em corrupção aumentaram dramaticamente desde o ano passado, embora uma explicação para o aliciamento recente não tenha sido dada. Números detalhados foram fornecidos sobre os aumentos percentuais de casos onde ações disciplinares foram tomadas em várias províncias.
As punições exatas que os infratores sofreram não foram esclarecidas. Os procedimentos de investigação do regime chinês por vezes podem envolver simples ameaças, mas não é incomum que as medidas disciplinares envolvam entregar os suspeitos de infrações a agentes sádicos, funcionários não-oficiais do governo que empregam espancamento e tortura para extrair confissões dos suspeitos.
Isto ocorre por meio do processo chamado ‘shuanggui’ – um processo disciplinar do Partido Comunista que envolve interrogatório secreto e procedimentos internos ao lidar com os suspeitos de corrupção. Também não ficou claro a partir dos relatos se os milhares de funcionários investigados nos últimos oito meses nessas três províncias foram submetidos ao shuanggui, que pode ter sido dispendioso para os recursos das agências anticorrupção dessas áreas.