Autoridade chinesa em visita à Finlândia é recebida com protestos

16/06/2014 12:44 Atualizado: 17/06/2014 09:35

Liu Yunshan, um membro do Comitê Permanente do Politburo do Partido Comunista Chinês (PCC) e secretário do Comitê Central do PCC, liderou uma delegação à Finlândia entre 12-15 de junho de 2014. Onde quer que fosse em Helsinque, Liu Yunshan encontrou protestos pacíficos organizados por praticantes do Falun Gong, que exigiam que ele fosse levado à justiça. Por quê? Como ministro do Ministério da Propaganda do PCC de 2002 a 2012, Liu foi um participante ativo na perseguição sistemática e genocida ao Falun Gong.

O Ministério da Propaganda do PCC vem realizando esta campanha política contra o Falun Gong desde 1999, direcionando todos os meios de comunicação na China a publicarem histórias caluniosas que difamam esta disciplina espiritual tradicional. Esta política de perseguição está em vigor desde 20 de julho de 1999 e tem sido fundamental para perpetuar as mentiras e equívocos que têm alimentado a perseguição que já dura 15 anos. Durante seu mandato como ministro da Propaganda, Liu promoveu ativamente a política de genocídio contra o Falun Gong.

Em 12 de junho, Liu e sua comitiva visitaram o presidente e o primeiro-ministro finlandês, o Parlamento da Finlândia e seu Ministério da Cultura. Praticantes do Falun Gong realizaram protestos pacíficos em todos esses locais. Eles exibiram faixas que diziam: “Levem Liu Yushan à justiça”, “O PCC realiza a extração forçada de órgãos de praticantes vivos do Falun Gong” e “‘Crimes contra a humanidade’ não significam ‘negócios à parte’”, para chamar a atenção para o papel de Liu e do Partido Comunista Chinês na repressão ao Falun Gong.

Quando a delegação chinesa entrou no gabinete do primeiro-ministro na tarde de 12 de junho, os praticantes estavam a postos diante do prédio com suas faixas. Mais tarde, os praticantes realizaram um protesto em frente ao Parlamento finlandês. Na tentativa de evitar ter de enfrentar a manifestação e a publicidade negativa, Liu e sua comitiva deixaram o prédio pela saída dos fundos. Ao longo dos anos, entrar e fugir pela porta dos fundos de edifícios em visitas de Estado se tornou parte da rotina dos funcionários do PCC que estão envolvidos na perseguição ao Falun Gong, assim como de tibetanos, uigures e cristãos, porque temem a exposição de seus crimes quando viajam fora da China.

Os praticantes também realizaram um protesto em frente ao Museu de História da Finlândia, onde a delegação chinesa estava programada para visitar. O PCC contratou dois ônibus para permanecerem estacionados em frente ao museu e assim impedir que visitantes vissem os manifestantes na calçada oposta. Liu e sua comitiva deixaram o museu rapidamente, com os dois ônibus seguindo-os de perto.

Liu também estava programado para visitar a Câmara Municipal de Helsinque e a cidade de Rovaniemi no tour da delegação chinesa pela Finlândia. Os praticantes do Falun Gong continuam a se reunir nesses locais para expor e protestar contra os crimes de Liu e de diversas outras autoridades do Partido Comunista Chinês na perseguição ao Falun Gong.

Esta matéria foi originalmente publicada pelo Minghui.org