Ativistas chineses reuniram-se em Yulin, província de Guangxi, para resgatar cerca de 400 cães de um festival local de carne de cachorro, realizado na sexta-feira (21). O Festival do Dia do Cão e da Lichia, realizado anualmente no solstício de verão, testemunhou o abate de 10 mil cães esse ano, segundo a Xinhua, mídia estatal porta-voz do regime chinês.
Mais de 20 ativistas de diferentes cidades chinesas angariaram mais de 100 mil yuanes (US$ 16.273) para comprar os cães no mercado local. Em seguida, eles foram levados para uma fazenda na província de Jiangxi, a cerca de 17 horas de viagem.
Muitos dos ativistas eram budistas, que acreditam que mostrar bondade pelos animais acumula boa fortuna. Esta crença estava em desacordo com a prática comum em Yulin de comer carne de cachorro com lichias no calor do verão.
“O negócio é bom”, disse Lin Zhiwei, pseudônimo de um açougueiro local, ao China Ocidental News. “As pessoas em Yulin gostam de comer carne de cachorro, há uma grande demanda no mercado.”
A Associação de Proteção aos Animais Pequenos da China disse à Xinhua que a prática do abate de cães era anacrônica na sociedade civilizada contemporânea e não satisfazia às normas de saúde e higiene, o que representa um “grande risco para a segurança alimentar”.
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