Ativistas chineses apoiam os “300 bravos”

03/06/2012 15:00 Atualizado: 03/06/2012 15:00

A petição de 300 famílias da vila de Zhouguantun, na cidade de Botou, província de Hebei, pedindo a libertação do praticante do Falun Gong, Wang Xiaodong, abalou o topo da liderança chinesa. (The Epoch Times)Ativistas da democracia chineses manifestaram apoio ao grupo de 300 famílias da China que assinaram uma petição em apoio ao Falun Gong, mais tarde denominado de “300 bravos”, por violarem um tabu político que é muitas vezes imposto com violência.

A ativista da democracia Wu Yuqin da província de Guizhou disse que o desenvolvimento reflete a simpatia do público chinês pelos praticantes do Falun Gong que ainda sofrem perseguição. “A perseguição do governo comunista ao Falun Gong é contra a lei. Porque o governo não segue as leis, eles podem optar por suprimir quem quiserem. A perseguição do Partido Comunista Chinês (PCC) ao Falun Gong é cruel e injusta.”

Wu disse que teria assinado a petição também se tivesse a chance. “Acredito que este é um ato de consciência. Hoje, são 300 pessoas, amanhã serão 3 mil, 30 mil, e depois todo o país. Isto é o que os chineses estão exigindo agora!”

Wei Zhongping, um ativista da democracia da cidade de Xinyu, província de Jiangxi, disse que sob o governo do PCC muitas pessoas não estão dispostas ou têm medo de estender a mão para ajudar os outros.

A assinatura da petição por 300 famílias de aldeões da vila de Zhouguantun é a mais recente resistência à longa campanha do PCC de tentar eliminar a prática espiritual. A petição foi uma resposta à prisão do aldeão Wang Xiaodong, que pratica o Falun Gong.

“Porque o PCC tem poder irrestrito, pode continuamente violar os direitos das pessoas. Os que estão dispostos a ajudar as vítimas da repressão, aos olhos do PCC, estão lutando contra o governo”, disse Wei, explicando a resposta frenética das autoridades do PCC contra os aldeões. As forças de segurança detiveram até os que assinaram a petição e os forçaram a assinar declarações de retração.

Um ativista da democracia de Pequim, Ye Jinghuan, disse que todos têm direito à liberdade de crença. “Sou veementemente contra a perseguição ao Falun Gong… todos devem ter permissão para expor a verdade sobre a cruel perseguição. As pessoas não devem ser presas para se esconder a verdade.”

Ye também disse que condena as autoridades chinesas por prenderem recentemente Wang Xiaomei, a irmã de Wang Xiaodong.

Nota do Editor: Quando o ex-chefe de polícia de Chongqing, Wang Lijun, fugiu para o consulado dos EUA em Chengdu em 6 de fevereiro, ele colocou em movimento uma tempestade política que não tem amenizado. A batalha nos bastidores gira em torno da postura tomada pelos oficiais em relação à perseguição ao Falun Gong. A facção das mãos ensanguentadas, composta pelos oficiais que o ex-líder chinês Jiang Zemin promoveu para realizarem a perseguição ao Falun Gong, tenta evitar ser responsabilizada por seus crimes e continuar a campanha genocida. Outros oficiais têm se recusado a continuar a participar da perseguição. Esses eventos apresentam uma escolha clara para os oficiais e cidadãos chineses, bem como para as pessoas em todo o mundo: apoiar ou opor-se à perseguição ao Falun Gong. A história registrará a escolha de cada pessoa.