As autoridades do Iraque divulgaram hoje (29) um balanço das vítimas dos múltiplos ataques a bomba ocorridos em Bagdá, a capital. Nas últimas horas, 75 pessoas morreram e 200 ficaram feridas. Os ataques, que envolvem homens-bomba e explosivos em carros, não tiveram a autoria assumida por grupos terroristas. Mas as principais suspeitas, segundo as autoridades, recaem sobre grupos armados ligados à Al Qaeda.
No total, mais de 600 pessoas foram mortas no país desde o início do mês. No país, há uma disputa entre a maioria xiita e a minoria sunita, duas das maiores correntes do islamismo, que tentam ganhar espaço no cenário político local.
O primeiro-ministro do Iraque, Nouri Al Maliki, disse que o país está em estado de alerta para combater o impacto potencial de uma intervenção militar estrangeira na vizinha Síria. Segundo ele, a pressão internacional para uma intervenção armada na Síria tem reflexo no país.
O Iraque retomou, nos últimos meses, o nível de violência registrado em 2008, no fim da guerra civil entre sunitas e xiitas. Desde o início de 2013, mais de 3.700 pessoas morreram nos ataques, segundo organizações não governamentais.
Esta matéria foi originalmente publicada pela Agência Brasil
Com informações da Agência Lusa