Grupos terroristas lançaram uma onda de ataques em todo o Iraque, matando centenas no que muitos acreditam ter sido o dia mais sangrento em dois anos.
Carros-bomba e ataques a tiros atingiram 15 cidades em todo o país na segunda-feira e apesar de nenhum grupo ter se responsabilizado até agora reivindicando a violência, a Al-Qaeda tem sido fortemente implicada.
Os ataques seguem uma declaração do grupo na semana passada que iniciaria uma nova ofensiva em todo o país.
“A Al-Qaeda está tentando enviar uma mensagem de que ainda é forte e pode escolher o tempo e lugar para atacar”, disse o parlamentar xiita Hakim al-Zamili, em comentários à AP.
Agências de notícia colocaram o número de mortos em 106, com mais de 200 pessoas feridas.
A pior onda de violência foi vista na cidade de Taji, apenas cerca de 20 km ao norte da capital, onde uma série de explosões matou 41 pessoas.
Em outros lugares a violência foi direcionada a áreas xiitas. Um carro-bomba na cidade de Sadr deixou 16 mortos.
Num comunicado em websites militantes no fim de semana, o líder da divisão iraquiana da Al-Qaeda, Abu Bakr al-Baghdadi, insinuou que a violência seria dirigida principalmente em linhas sectárias.
“A maioria dos sunitas no Iraque apoiam a Al-Qaeda e esperam por seu retorno”, disse ele numa mensagem de áudio, informou a AP.