Um novo tipo de supernova, nomeado IAX, foi identificado e anunciado por astrônomos do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsoniano.
“Uma supernova IAX é essencialmente uma mini supernova”, disse Ryan Foley, o membro do Centro que liderou o estudo.
“Essa é a menor da ninhada”, diz Foley, pois há outras duas variedades distintas.
A primeira variedade é quando uma estrela de 10 a 100 vezes mais massa do que nosso Sol entra em colapso.
A segunda, chamada de supernova IA, corresponde à completa destruição de uma pequena estrela anã branca.
A supernova IAX também ocorre com a explosão de uma anã branca, porém mais fraca e menos energética do que o tipo IA, pois não chega a destruir completamente a estrela, relata Foley.
O astrônomo e sua equipe estudaram 25 destas supernovas e nenhuma delas se enquadrava em galáxias elípticas, que são cheias de estrelas mais velhas.
Estes dados sugerem que a explosão de uma supernova IAX corresponde a um sistema estelar binário, que contém uma anã branca e uma estrela companheira na fase de perda de hidrogênio exterior e liberação de hélio. A anã branca então acumularia este hélio.
Uma das hipóteses dos astrônomos é que a camada externa de hélio da estrela companheira se inflama primeiro, enviando uma onda de choque à anã branca.
Outra opção proposta é que a anã branca se inflama primeiro por influência do hélio recebido.
Na maioria desses casos, a anã branca sobrevive à explosão e “fica golpeada e afetada, mas pode viver outro dia”, disse Foley, o que difere da supernova IA, em que a anã branca se destrói completamente.
A explosão que cria uma supernova IAX é cem vezes menor do que a explosão do tipo IA.
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