É a menor lua do sistema de Netuno, por isso não foi vista quando a sonda Voyager 2 passou muito próxima rumo aos limites do Sistema Solar
Um astrônomo que trabalha com o telescópio Hubble, projetado pela NASA e pela Agência Espacial Europeia (ESA, sigla em inglês), descobriu uma nova lua de Netuno que foi batizada como S/2004 N1, com cerca de 12 km de diâmetro, informou a NASA em 15 de julho.
É a menor lua do sistema de Netuno, por isso não foi vista quando a sonda Voyager 2 passou muito próxima rumo aos limites do Sistema Solar. Algumas das luas fotografadas pela Voyager 2 foram Larissa, Triton e Proteus.
A Lua S/2004 N1 orbita muito rápido ao redor do planeta. Seu descobridor, Mark Showalter, do Instituto SETI na Califórnia, Estados Unidos, destacou que “precisamos encontrar uma maneira de seguir seu movimento para observar em detalhes o sistema “. Showalter comparou este trabalho com o do fotógrafo esportivo, que precisa mostrar a ação do atleta enquanto a cena se desvanece.
Descobrir essa pequena lua de Netuno permitiu ao astrônomo rastrear imagens fornecidas entre 2004 e 2009, onde se descobriu uma mancha branca que se repetia em 150 fotografias.
A nova lua tem uma órbita circular que leva cerca de 23 horas para completar-se.
“A maior parte do que sabemos sobre Netuno é devido aos 1.989 voos da sonda Voyager 2. A espaçonave também descobriu seis luas de Netuno”, informou a Nasa em relatório anterior.
Netuno é definido como um planeta “escuro, frio e açoitado por ventos supersônicos”, diz a NASA. É o último dos planetas gigantes constituídos de gás de hidrogênio e hélio em nosso sistema solar.
O planeta azul está a uma distância 30 vezes maior do que a registrada entre o Sol e a Terra e leva quase 165 anos terrestres para completar sua órbita. “Em 2011, Netuno completou sua primeira órbita desde sua descoberta em 1846”, diz a NASA.
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