Artistas do Falun Gong relembram vítimas da perseguição

25/07/2012 21:00 Atualizado: 25/07/2012 21:00

Courtney Dowe se apresenta num concerto comemorativo do 13º aniversário do início da perseguição ao Falun Gong, realizado no Memorial da 2ª Guerra Mundial em 13 de julho em Washington DC. (Li Ming/The Epoch Times)WASHINGTON – A voz melódica de Sara Effner flutuou na brisa fresca em frente ao Memorial da 2ª Guerra Mundial, em Washington DC, na noite de sexta-feira, 13 de julho. Effner é uma praticante da disciplina espiritual do Falun Dafa, também conhecido como Falun Gong. Ela e outros artistas cantaram para lembrar os companheiros praticantes que foram mortos na China por sua crença.

O Falun Dafa envolve viver segundo os princípios da verdade, compaixão e tolerância e praticar cinco exercícios suaves de meditação. Devido a sua popularidade e por causa do medo de que seus ensinamentos competiriam com a ideologia comunista, o então líder chinês Jiang Zemin lançou uma campanha em 20 de julho de 1999 para eliminar a prática espiritual.

Sara Effner canta num concerto comemorativo do 13º aniversário do início da perseguição ao Falun Gong, realizado no Memorial da 2ª Guerra Mundial em 13 de julho em Washington DC. (Li Ming/The Epoch Times)As apresentações no Memorial da 2ª Guerra Mundial ocorreram uma semana antes do 13º aniversário do início da perseguição ao Falun Gong.

No caminho que leva à fonte memorial estava uma exposição de fotografias que contavam a história do Falun Dafa, sua popularidade na China e como a prática se espalhou ao redor do mundo.

Entre as exposições, estava uma fotografia de uma vigília com velas em 20 de julho de 2004, em frente ao Memorial Chiang Kai-Shek, em Taipei, Taiwan.

Havia também uma fotografia do mestre e fundador do Falun Dafa, o Sr. Li Hongzhi, lecionando em Guangzhou, China, em 1993. Esta foi a segunda de uma série de 54 palestras sobre o Falun Gong que o Sr. Li daria por toda a China, sendo a última em 1995.

“Eu tenho alguns amigos que foram perseguidos na China”, disse Hsinling Hsieh, professora-associada de economia da Universidade do Norte do Michigan. A Sra. Hsieh, uma praticante do Falun Dafa há quatorze anos, viaja para Washington DC a cada ano para os eventos comemorativos do 20 de julho.

Fluxos luminosos de água da fonte do Memorial da 2ª Guerra Mundial geravam sons suaves que se misturavam com o leve zumbido dos grilos criando um ambiente para os artistas.

A Sra. Courtney Dowe apresentou a canção “Tuidang”, pedindo o fim do Partido Comunista Chinês.

Borong Tsai, de 12 anos, tocou uma melodia em seu guzheng, também chamado de cítara, um instrumento de cordas tradicional chinês.

O músico canadense Drew Parker executou sua música “Mãe China”, que recebeu menção honrosa no concurso ‘Billboard World Song Writing’.

“Nós nos apresentamos aqui em frente ao Memorial da 2ª Guerra Mundial, um lugar que simboliza o fim da tirania”, disse Jamil Lawrence, um artista local de hip-hop, que também pratica o Falun Gong. Ele realizou sua música original “Fé Inabalável”.

Sinnikka Suontakanon viajou da Finlândia para os eventos com seu amigo Tuula e sete outros praticantes do Falun Gong. Eles estavam entre os muitos que vieram de tão longe quanto à Austrália, Ásia, Europa e Rússia para participarem da longa semana de comícios, desfiles e vigílias em comemoração ao 20 de julho.