O que são valores humanos e como podem ser reconhecidos como tais? Quais são os valores essenciais para a vida humana?
A Exibição Internacional de Artes Verdade-Benevolência-Tolerância parece levar as pessoas à essa reflexão e suscitar, de modo espontâneo e sincero, sentimentos, disposições e posturas que refletem verdadeiros traços do caráter humano: compaixão e empatia; senso de justiça; a noção de liberdade e o desgosto pela opressão; fé e esperança. É como escreveu um dos visitantes no livro de presença: “É demasiado triste acreditar que ainda nos dias de hoje o ser humano oprima e reprima o seu semelhante dessa maneira, torturando, humilhando e privando-o do direito de escolha.” E outro: “Essa exposição me deixa sem palavras e com o coração muito apertado. A fé, a esperança e a bondade sempre prevalecem, apesar dos mártires.”
Essa Exibição é a expressão viva dos prisioneiros de consciência que conseguiram escapar da China, onde sofreram contínuo massacre e perseguição impostos pelo governo chinês aos praticantes de Falun Dafa nos últimos 16 anos.
Em 1999, cerca de 100 milhões de cidadãos chineses, praticantes de Falun Dafa, passaram a sofrer uma violenta perseguição pelo Partido Comunista Chinês (PCC), depois que seus líderes consideraram que o Falun Dafa difundia superstições antigas e interferia com os dogmas comunistas inculcados nas pessoas.
Na verdade, como a prática do Falun Dafa é uma atividade livre, sem custos e sem instituições ou vínculos associativos, seu ensino e disseminação deram-se de forma espontânea, e, a partir de seu ensino público, iniciado em 1992, milhares e depois milhões de pessoas praticavam-no diariamente nos parques de toda a China.
A diferença entre o Falun Dafa e as demais práticas comumente praticadas pela população chinesa contemporânea é que o Falun Dafa também estimula o autoconhecimento, o aprimoramento do caráter e o desenvolvimento das qualidades humanas e espirituais, o que remete aos conceitos e princípios comuns ao budismo e ao taoismo praticados na China durante milhares de anos: ser verdadeiro, compassivo, tolerante, altruísta, espiritualizado, são qualidades que o PCC considera uma ameaça à ideologia comunista.
Baseando-se em suas próprias premissas e numa postura ditadora e intolerante, o PCC começou a intimidar os praticantes e a oprimí-los em diversas esferas sociais, o que incluiu sabotagens e ameaças em seus trabalhos, perda de direitos civis e outros. Em seguida, passou a proibir os textos de estudo do Falun Dafa e a prática pública, e, finalmente, demonizou o Falun Dafa proibíndo-o cabalmente, iniciando as prisões, torturas e os assassinatos de seus praticantes.
Posteriormente, essa perseguição evoluiu para o uso de praticantes – que passaram a ser presos em campos de trabalho forçado, manicômios e prisões por toda a China -, para enriquecer membros do PCC, militares, médicos e pessoas influentes, através da subtração de seus órgãos e sua pronta utilização no comércio ilegal de transplantes de órgãos, ou seja: praticantes de Falun Dafa começaram a ser mantidos por longos períodos nessas instiuições e passaram a ser mortos para que seus órgãos fossem vendidos a altos preços para chineses abastados ou no florescente turismo de transplantes da China.
A extração forçada de órgãos que ocorre atualmente na China é considerada um dos crimes mais bárbaros contra a humanidade e vem sendo denunciada por parlamentares, advogados, polícias secretas, associações médicas, jornalistas e outros, através de documentos, relatórios e queixas formais a órgãos internacionais, como a ONU, o Parlamento Europeu e outros.
A Exibição
A Exibição Internacional de Artes Verdade-Benevolência-Tolerância é um dos meios que vêm sendo usados por praticantes de Falun Dafa e simpatizantes com o objetivo de denunciarem o corrente genocídio na China.
Pessoas que visitaram a Exibição falaram sobre suas impressões.
Anderson Pires, bancário, 32 anos, fala sobre a Exibição: “É muito interessante. São cenas tocantes; algo que nos faz pensar…”
“Não sabia que [a perseguição ] ocorre atualmente… É algo impensável para os dias de hoje.”
Quando perguntado sobre suas impressões a respeito da extração forçada de órgãos, disse, consternado: “É deplorável. Eu vi uma das cenas ali (num dos quadros que retrata a extração forçada de órgãos): inclusive com as pessoas ainda vivas praticam esse tipo de crime… É terrível. Não tinha noção que ainda existia isso nos dias de hoje.”
Já, Fausto Diniz da Silva Junior, 57 anos, técnico em contabilidade, disse que a Exibição é “…muito interessante e apropriada para os tempos atuais.”, e que a extração forçada de órgãos “…é totalmente desumana, é inconcebível!”
O fotógrafo José Luis Bonfá, 57, que visitou a Exibição pela segunda vez, ficou sabendo sobre a situação alarmante da extração forçada de órgãos dos praticantes de Falun Dafa que ocorre na China que, segundo as estimativas da WOIPFG, já alcançou 2 milhões de pessoas assassinadas: “Acho que isso precisa ser levado para a ONU, precisa ser levado para Congressos internacionais; isso precisa ser divulgado, esse crime contra a humanidade. Acho maravilhoso esse trabalho que vocês fazem… Então, acho que quanto mais for divulgado, maior vai ser a pressão internacional, conforme as pessoas forem se esclarecendo…”
Uma das visitantes, Conceição Fogaça, deixou escrito: “Contundente! Trágica denúncia de violação de direitos humanos. A humanidade necessita acordar urgentemente do pesadelo, da barbárie. Parabéns para os corajosos artistas!! Rezar pelos mártires e pelas crianças inocentes”
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Já, uma anônima escreveu: “Saio daqui completamente emocionada. Apesar de não compactuar com filosofias diferenciadas e ser evangélica, não concordo em absoluto com tamanha tragédia e desumanidade.”
Obras e artistas
O estilo utilizado nas pinturas é o Realismo, técnica que procura retratar com fidelidade a realidade circundante.
Os artistas das obras são predominantemente praticantes de Falun Dafa exilados, que conseguiram escapar da perseguição do PCC na China. Muitos foram torturados severamente e coagidos de diversas formas, mas, felizmente, conseguiram escapar da morte.
Apesar da gravidade da situação, os quadros revelam uma beleza singela que, através do realismo das pinturas, mostra a busca da elevação da consciência, a determinação do espírito humano e, infelizmente, exibem também a perseguição que esses praticantes sofrem na China.
A Exibição Internacional de Artes Verdade-Benevolência-Tolerância vem percorrendo o mundo e já passou por mais de 50 países, apresentando-se em mais de 800 locais.
Convite
Venha conhecer a Exibição, sentir a expressão genuina dos artistas em suas obras, recobrar alguns valores essenciais para a vida humana e sensibilizar-se com a difícil situação que essas pessoas vivem atualmente na China.
Talvez, num tempo não muito distante, possamos repetir a frase deixada por um dos visitantes: “Um dia seremos livres de todas as perseguições.”
Serviço
• Exibição Internacional de Artes Verdade-Benevolência-Tolerância
• Local: Shopping Light (Piso térreo). Rua Cel. Xavier de Toledo, 23 – esquina com o Viaduto do Chá. Próximo ao metrô anhangabaú e a 50 metros do Teatro Municipal. Tel: (11) 3154-2299.
• Data e horário: a Exibição permanecerá até o dia 19 de março. De segunda à sexta, das 9h às 22h. Aos sábados, das 9h às 20h, e aos domingos e feriados, das 11h às 18h.
• Entrada franca.