Os ex-deputados federais enrolados na Lava Jato, André Vargas (ex-PT-PR) e Luiz Argôlo (SD-BA), listaram o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, como testemunha de defesa no caso. Com isso, Cardozo fica ainda mais envolvido no petrolão depois de ter recebido advogados das empreiteiras Odebrecht, UTC e Camargo Corrêa, todas acusadas de participar do esquema.
Cardozo passou a ser o segundo ministro de Dilma arrolado na defesa de investigados pelo maior escândalo de corrupção da História. O primeiro foi o ministro da Defesa, Jaques Wagner, definido pelo chefe do clube das empreiteiras, Ricardo Pessoa (UTC), mas a estratégia foi abandonada. Quem não está gostando nada disso é o juiz Sérgio Moro, que na época disse que a manobra é para contranger agentes públicos.