A amamentação é o jeito mais eficaz e barato para salvar a vida de uma criança. Por isso, nesta Semana Mundial de Aleitamento Materno, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) pediu que os governos dos países-membros ajudem a promover a prática.
Em comunicado, o Fundo afirma que uma liderança governamental forte é essencial já que apenas 38% das crianças com idade inferior a seis meses foram exclusivamente alimentadas com o leite materno em 2012.
A Semana Mundial de Aleitamento Materno é celebrada anualmente de 1 a 7 de agosto em mais de 170 países para incentivar a amamentação e melhorar a saúde dos bebês.
Tanto o UNICEF quanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam a amamentação exclusiva durante os seis primeiros meses de vida da criança e a continuação do aleitamento materno por dois anos ou mais. As crianças que se alimentam exclusivamente de leite materno são 14 vezes mais propensas a sobreviver aos primeiros seis meses de vida do que crianças não amamentadas.
A amamentação desde o nascimento reduz o risco de morte neonatal em até 45%. Ela também estimula a capacidade da criança de aprender e previne a obesidade e outras doenças crônicas na vida adulta.
Além disso, as mães que amamentam têm menos probabilidade de engravidar nos primeiros seis meses após o parto, se recuperam mais rápido após dar à luz e retornam ao seu peso original mais cedo. As evidências mostram também que elas têm menos depressão pós-parto e menor risco de desenvolver câncer de ovário e de mama ao longo da vida, informa o UNICEF.
Esta matéria foi originalmente publicada pela ONU Brasil
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