O universo é cheio de mistérios que desafiam o nosso conhecimento atual. Em “Além da Ciência”, o Epoch Times coleta histórias sobre alguns estranhos fenômenos para estimular a imaginação e abrir a mente para novas possibilidades. Elas são reais? Você decide.
Hoje em dia, todas as noites, temos garantida a iluminação nas ruas, e toda a energia que dirige nossa conveniência moderna. Mas é possível que o homem sábio do Antigo Egito e da Mesopotâmia tenha tido conhecimento a respeito da eletricidade, incluindo a iluminação elétrica, ou até tecnologia baseada em eletricidade? Dentro da estrutura de algumas evidências arqueológicas, a resposta parece afirmativa.
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A evidência mais amplamente citada de que os antigos egípcios usavam eletricidade é um relevo debaixo do Templo de Hathor, em Dandara, Egito, que representa figuras de pé ao redor de um grande objeto similar a uma lâmpada.
Uma lâmpada anciã?
O encaixe é representado pelo que parece ser uma flor de lótus com um talo que se assemelha a um cabo acoplado ao “aparelho”. No interior do “lâmpada” está a representação de uma cobra traçando seu caminho sinuoso para fora do “encaixe” de flor de lótus. De acordo com os defensores da hipótese de que isso representa uma luz elétrica, como Erich Von Däniken que escreveu “Chariot of the Gods” (Biga dos Deuses), a cobra representa o fio da lâmpada.
Von Däniken criou um modelo de trabalho da lâmpada, no laboratório em que trabalha, que emite uma misteriosa luz púrpura.
Ele usou as mesmas medidas, incluindo duas vigas de metal que parecem braços estendidos em direção à grande ponta da lâmpada e um arame conectando essas vigas com o “encaixe” na outra ponta.
Mas de onde veio a energia para iluminar a lâmpada no Antigo Egito?
Uma bateria anciã?
Um artefato encontrado a grandes distâncias do Egito, do lado de fora da moderna Bagdá de hoje, mostra que era possível produzir alguma eletricidade no Oriente Médio há milhares de anos atrás. Esse artefato é conhecido como A Bateria de Bagdá.
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A Bateria de Bagdá é simples em comparação às baterias atuais. Consiste em um vaso de barro com uma rolha feita de betume. Através da rolha, há uma vara de ferro rodeada por um cilindro de cobre. Acredita-se que o vaso teria sido preenchido com uma substância ácida comum, como o vinagre, que permitiria que fossem produzidos cerca de 1.1 volts de eletricidade. Réplicas da bateria mostram que ela funciona.
1.1 volts pode não parecer muito, mas se você amarrar diversas dessas baterias, a voltagem aumenta. A bateria data de 250 a.C. a 250 d.C. Atualmente, acredita-se que essas baterias foram usadas nas primeiras galvanizações (unir uma camada de um tipo de metal sobre a superfície de outro).
Teoricamente essas baterias não são a única fonte de energia.
Alguns afirmam que uma das estruturas icônicas do Egito é, de fato, o aparelho mais incompreendido do planeta. Especificamente, defensores da hipótese da antiga eletricidade egípcia dizem que a Grande Pirâmide de Gizé era, na realidade, usada como uma usina de energia.
Uma usina de energia anciã?
Essa ideia foi primeiramente defendida pelo escritor e pesquisador Christopher Dunn em seus livros “The Giza Power Plant” (A Usina de Energia de Gizé) e “Lost Technologies of Ancient Egypt” (Tecnologias Perdidas do Antigo Egito).
Dunn disse que a “Câmara do Rei”, localizada no coração da grande pirâmide, uma vez foi o aparato central gerador de energia da super estrutura, construído principalmente de granito rosa, um material rico em micro cristais de quartzo.
De fato, a Grande Pirâmide é, em sua maioria, de granito, e granito é constituído de muitos pequeninos cristais de quartzo que, quando expostos à pressão e/ou vibrações de energia, geram eletricidade. Isso é conhecido na comunidade científica como o efeito piezoelétrico. Esse efeito é usado em muitas tecnologias modernas, tais como alto-falantes, transdutores de sinal e tem algumas aplicações na indústria automotiva.
De acordo com Dunn e outros defensores dessa teoria, o sarcófago de granito na câmara do rei (também complexamente entalhado em granito rosa sólido) poderia ter sido usado como meio para transmutar as vibrações de baixa frequência emitidas pela terra em energia elétrica. Além disso, Dunn disse que todas as vigas de suporte no teto da câmara do rei parecem ter sido precisamente sintonizadas, ou cortadas do tamanho exato para ressoar perfeitamente com essa frequência.