Anonymous foi muito enfraquecido após operações do FBI

22/08/2013 16:16 Atualizado: 04/09/2013 23:29
Um papel de parede do grupo Anonymous (Imagem da internet)
Um papel de parede do grupo Anonymous (Imagem da internet)

Um agente do FBI disse que a prisão no ano passado de cinco membros de um braço dissidente da coletividade hacker Anonymous semeou desconfiança no famoso grupo e por isso não há mais tanta ação como antes.

“O movimento ainda está lá e eles ainda tagarelam no Twitter e postam coisas, mas você não ouve sobre esses caras assumindo a dianteira com grandes violações”, disse Austin Berglas, um agente-especial-assistente encarregado da ciberdivisão do FBI em Nova York, ao Huffington Post. “Simplesmente não está acontecendo e isso é por causa do desmantelamento dos atores principais.”

O Anonymous atacou uma gama de empresas e organizações nos últimos anos, incluindo a Bolsa de Nova York e o FBI. Mas tem havido menos ação do grupo recentemente, devido à prisão no ano passado de cinco membros do grupo dissidente Lulz Security. As prisões foram feitas com a ajuda de um informante, Hector Monsegur ou “Sabu”, que foi pego e depois colaborou com o FBI. “Todos esses caras [presos] eram os atores principais do movimento Anonymous e muita gente olhava para eles apenas por causa do que eles faziam”, disse Berglas.

No entanto, o Anonymous continua a ser uma força a ser considerada, disse Gabriella Coleman, professora da Universidade McGill, que estuda o grupo. “Eles poderiam facilmente emergir novamente como uma força considerável”, disse ela ao Huffington Post num e-mail, acrescentando que “não há dúvida” de que as prisões desferiram um golpe severo no grupo.

O Anonymous postou o artigo do Post no Twitter e destacou uma citação: “Agente do FBI: #Anonymous ainda tagarelam no Twitter.” A conta principal tem mais de 1 milhão de seguidores, além de outras contas relacionadas com centenas de milhares. A mensagem seguinte sugeria que o grupo não gosta dos governos em todo o mundo e acrescentaram as palavras com hashtag: “#Revolt” e “#RiseUp”.