Ano de comemoração do Movimento Empresa Júnior no Brasil

26/04/2013 04:49 Atualizado: 05/05/2013 12:54
Movimento forma profissionais diferenciados há 25 anos
Estudantes de empresa júnior trabalhando em um projeto (Cortesia de Brasil Júnior)
Estudantes de empresa júnior trabalhando em um projeto (Cortesia de Brasil Júnior)

2013 é um ano de comemoração para o Movimento Empresa Júnior (MEJ) no Brasil. Faz 25 anos que o movimento surgiu no país. A Confederação Brasileira de Empresas Juniores – Brasil Júnior – completa 10 anos e, além disso, este ano ocorrerá o 20º Encontro Nacional de Empresas Juniores (ENEJ), de 10 a 14 de julho em Porto Alegre, que é nada menos que o maior encontro anual do MEJ brasileiro.

O motivo de tantas comemorações se deve à extensa participação das empresas juniores no país.

“Somos 214 empresas juniores federadas e 14 federações estaduais, muito embora tenhamos registros de iniciativas e empresas juniores presentes em todo território nacional”, disse Marcus Vinícius Barão Rocha, presidente da Brasil Júnior, ao Epoch Times.

Marcus diz que são quase 8 mil empresários juniores realizando cerca de 2000 projetos e faturando anualmente mais de 8 milhões e quinhentos mil reais.

Além de já ser expressiva a participação das empresas juniores no Brasil, o movimento está crescendo.

“Temos a meta de confederar mais 2 federações estaduais ainda este ano e contamos com cerca 50 empresas juniores em processo de federação pelo país”, disse Marcus.

Formar profissionais diferenciados

O objetivo do movimento é o desenvolvimento dos estudantes. Capacitar e formar jovens empreendedores capazes de mudar o país.

“A finalidade do MEJ é, através da experiência vivenciada dentro da empresa júnior, que o empresário júnior viva o momento de transformação, de entendimento de propósito, de aprimoramento, de competência, compreensão de ferramentas, que ele seja, como jovem brasileiro, capaz de empreender, transformar ações, na sociedade, independente do setor, independente da camada social que ele esteja envolvido”, disse Marcus.

Gabriel Talask, presidente da Insight (Consultoria em Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro), diz que desde que o movimento surgiu, tem a finalidade de complementar o ensino que o estudante recebe da universidade.

“O grande objetivo do movimento, quando ele surgiu na França, era dar uma experiência que a própria universidade não dava àqueles alunos, para que esses mesmos alunos pudessem, após formados, conquistar seu espaço no mercado”, disse Gabriel.

Marcus diz que participar de empresas juniores não se limita à formação de profissionais para trabalharem somente em empresas. Ele acredita que em qualquer área que o profissional esteja envolvido, ele trará mudanças ao seu redor.

“Se ele for para a política, que ele empreenda uma política reta, com valores, pela educação, que seja de uma maneira que ele empreenda transformações na educação […] Se ele for trabalhar dentro de uma empresa, que ele seja um ‘baita’ microempreendedor, que cause microevoluções dentro do seu negócio, e que potencialize a ação do seu próprio negócio”, disse Marcus.

Para Marcus, o profissional formado pela empresa júnior trará mudanças para a universidade, permitindo aos alunos colocar seus conhecimentos em prática.

“[A empresa júnior] coloca os alunos com aplicação prática daquilo que eles têm em teoria, […] ela tira os alunos da zona de conforto de ficar sentado na sala de aula, ouvindo o professor falar, e provoca os alunos a buscarem o conhecimento, e muitas vezes esses próprios alunos trazem novos conhecimentos para dentro da própria universidade, e empreendem transformações dentro da própria universidade”, disse Marcus.

Este é o primeiro de uma série de três artigos. Para ver o segundo, clique aqui.

Epoch Times publica em 35 países em 21 idiomas.

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/EpochTimesPT

Siga-nos no Twitter: @EpochTimesPT