Vice-almirante brasileiro é condecorado pela ‘Legião de Honra’ dos EUA

29/05/2014 14:56 Atualizado: 29/05/2014 14:56

No dia 21 de maio o general fuzileiro americano John F. Kelly, comandante do Comando do Sul dos EUA (SOUTHCOM, sigla em inglês), entregou ao adido naval brasileiro, vice-almirante Celso Luiz Nazareth, a medalha da Legião de Honra do Departamento de Defesa dos EUA.

Kelly entregou a medalha em nome do presidente dos Estados Unidos durante uma recepção da qual participou a embaixadora dos EUA no Brasil, Liliana Ayalde, e outros líderes dos EUA e do Brasil.

O almirante brasileiro foi premiado pela “contribuição pessoal extraordinária” entre julho de 2011 e julho de 2013 que “promoveu o entendimento, melhorou a cooperação e fortaleceu as relações entre a Marinha dos Estados Unidos e a do Brasil”, de acordo com a citação do prêmio.

A Legião de Honra foi criada por um ato do Congresso em 1942 e é uma das mais altas condecorações militares entregues pelos Estados Unidos a militares americanos e estrangeiros que se destacaram por sua conduta excepcionalmente louvável no desempenho de excelentes serviços.

A citação que acompanha a medalha enaltece o papel de Nazareth como o principal coordenador de reuniões entre o Chefe de Operações Navais – o almirante mais graduado da Marinha americana – e o Comandante da Marinha brasileira.

“O impacto dessas visitas ajudaram a estabelecer o avanço multilareral de várias iniciativas marítimas significantes”, segundo a citação.

A citação do prêmio também dá crédito a Nazareth por “coordenação crítica” durante dois exercícios navais combinados entre as duas marinhas, dizendo que ele serviu como um elo ao “superar desafios logísticos e de comunicação”.

Entre outubro de 2012 e junho de 2013, os esforços de Nazareth o levaram a ser nomeado Decano dos Adidos Navais onde ele foi o principal representante de todos os adidos navais servindo na área de Washington D.C.

“Seu astuto julgamento político-militar e habilidades diplomáticas sagazes asseguraram que interesses navais críticos fossem considerados tanto por legisladores civis quanto militares”, disse a citação.

DefesaNet