Doação e transplante de órgãos é um tema conhecido para os moradores de Göttingen, na Alemanha. Um caso em 2012 de fraude médica amplamente divulgado nos meios de comunicação educou toda a cidade: um médico do hospital universitário local falsificou os registros do seu paciente para furar a fila e receber um órgão.
No entanto, muitos deles não sabiam sobre a extração forçada de órgãos sancionada pelo regime comunista chinês a partir de prisioneiros de consciência do Falun Gong na China, até que participaram de uma jornada informativa apresentada pelos praticantes do Falun Gong no centro da cidade em 29 de novembro.
Ao saber dos assassinatos sistemáticos sobre a política de demanda do Partido Comunista Chinês para erradicar e lucrar com os seus objetivos políticos, as preocupações dos moradores mudaram rapidamente, da definição de “morte cerebral” e problemas com cirurgias de transplante de órgãos, para “o que podemos fazer para ajudar?”
Muitos assinaram uma petição para pedir o fim da extração forçada de órgãos na China.
Um casal parou no estande e levou alguns materiais para ler. A esposa disse ao marido: “a extração de órgãos de pessoas vivas está acontecendo na China. Temos que assinar esta [petição] para parar com isso!” Eles ficaram um tempo para se informarem mais com os praticantes sobre o tema e deram as suas assinaturas.
Muitos estudantes da Universidade de Göttingen, também assinaram a petição.
Além do estande de coleta de assinaturas, os praticantes também prepararam alguns cartões postais dirigidos ao Presídio de Jinzhou, uma instalação na província de Liaoning responsável pela detenção e tortura de muitos praticantes.
Muito poucas pessoas pegaram os cartões e disseram que iriam enviá-los para ajudar a resgatar os praticantes presos.
“O que vocês estão fazendo é muito importante”, um senhor saiu com um cartão postal e alguns materiais informativos: “Por favor, continuem [seus esforços]!”