O alcaçuz tem sido chamado de “o avô das ervas”, de fato, ele tem sido usado medicinalmente pelo menos desde 500 a.C. Ele foi passado primeiramente aos gregos pelos citas, e foi mencionado pelo filósofo e médico Teofrasto de Lesbos no séc. III a.C.
O uso principal desta erva não mudou desde esses dias. O alcaçuz ainda é usado por herbanários para constipação, gripe, desordens dos brônquios, enfisema, e, mais recentemente, para expulsar matérias ‘húmidas’ dos pulmões, como em caso de tuberculose, por exemplo.
É um fato triste que hoje em dia a maioria das pessoas só conheça o “alcaçuz” na sua forma sintética, como remédio farmacêutico para tosse ou imitado em doces pelo óleo de anis. A verdadeira raiz de alcaçuz, fervida em água e deixada para secar até ficar dura tem sido degustada por uma geração mais velha de australianos e é uma verdadeira delícia para os apreciadores. A língua manchada de amarelo escuro é a marca do alcaçuz e sinal de sua autenticidade. Esta guloseima à moda antiga que era instintivamente apreciada por crianças, também tem um efeito tônico forte nas suprarrenais e tem sido usada terapeuticamente para diabéticos que sofrem de exaustão das suprarrenais e retenção de fluidos.
O verdadeiro alcaçuz é um pouco difícil de encontrar hoje em dia, contudo o extrato solidificado pode ainda ser adquirido em forma de palitos nas lojas de comidas saudáveis ou herbanários. Uma vez que você experimente vai compreender que vale a pena.
Luke Hughes é um herbanário ocidental clássico.