Em 18 de outubro de 1867, a Rússia transfere formalmente o Alasca (em inglês Alaska, em russo Аляска) para os Estados Unidos, finalizando a venda que ficou conhecida como ‘Aquisição do Alasca’. Quando a Rússia indicou que venderia o Alasca, o então secretário de Estado norte-americano da administração de Andrew Johnson, Willian Henry Seward, agarrou aquilo como sendo uma oportunidade para a expansão norte-americana e iniciou as negociações para a compra em março de 1867.
Inicialmente, o público americano criticou duramente a decisão de Seward e Johnson de comprar o Alasca baseando-se na percepção geral de que a terra era estéril e praticamente sem valor. Contudo, devido ao desejo da Rússia de cortar custos rapidamente, principalmente no que dizia respeito à longínqua, quase não povoada e difícil de defender colônia russa, Seward conseguiu negociar a compra por um valor de 7,2 milhões de dólares, aproximadamente 2 centavos de dólar por acre. Com a emergente corrida ao ouro nos arredores do Rio Kondike do Alasca em 1896, o sentimento do público norte-americano em relação à compra tornou-se mais favorável. Em 1959, 92 anos depois, o Alasca tornou-se oficialmente o 49º Estado.
Hoje em dia, os recursos naturais do Alasca contribuem significativamente à economia dos EUA e o Estado tem também uma indústria de turismo viável. De acordo com um relatório da Organização Unida de Agricultura e Alimentação de 2010, se o Alasca fosse considerado um país, teria ficado em 14º lugar entre os maiores produtores de alimentos de origem marítima em 2008. De acordo com o governador do Alasca, em 2009, o Alasca exportou 1,6 bilhões de dólares em produtos do mar para todo o mundo. Atualmente, as indústrias de petróleo e gás do Alasca contabilizam 13,2% da produção interna de petróleo nos EUA. Em 2010-2011, mais de 1,7 milhões de pessoas visitaram o Estado, de acordo com o Conselho para o Desenvolvimento dos Recursos do Alasca.