Wang Yonghang é um advogado em Dalian que defendeu praticantes do Falun Gong alegando sua inocência muitas vezes e, por isso, em 2009, Wang foi ilegalmente condenado a sete anos pelo Partido Comunista Chinês (PCC) e está atualmente detido na prisão No. 1 de Shenyang.
Fontes dizem que em 4 de julho de 2009, Zhou Yongkang, o chefe do Comitê dos Assuntos Político-Legislativos do PCC, exigiu a prisão do advogado.
Em maio de 2012, é dito que Wang foi submetido à severa perseguição e tortura. Atualmente, ele está em estado crítico, sofrendo de pneumonia, congestão no peito e acumulação de líquidos nos tecidos abdominais. Agora, paralisado da cintura para baixo, ele ainda está muito fraco para falar.
Segundo um relatório divulgado pelos Defensores dos Direitos Humanos Chineses, a esposa de Wang disse que ele foi transferido da prisão distrital No. 18 para a No. 1 e precisava desesperadamente de cuidados médicos profissionais.
Seus pedidos para ver seu marido foram negados inúmeras vezes e o casal foi proibido de se ver pelos últimos três anos. O departamento de segurança local inclusive a ameaçou de que não estava autorizada a divulgar qualquer informação sobre a condição do marido e quando ela deixou o departamento havia pessoas a seguindo e monitorando.
As autoridades prisionais não o liberam nem assumem qualquer responsabilidade por sua condição, mas dizem ao mundo exterior que ele tem sido tratado muito bem enquanto continuam as frequentes e brutais punições.
Sobre Wang Yonghang
Wang Yonghang publicou sete artigos e cartas abertas aos mais altos órgãos judiciais da China através do Epoch Times. Em 2008, ele divulgou sua carta aberta ao líder chinês Hu Jintao e ao primeiro-ministro Wen Jiabao, destacando que é ilegal e inconstitucional acusar o Falun Gong por crimes com base no Artigo 300 do Código Penal da República Popular da China.
Ele ofereceu ajuda jurídica aos praticantes do Falun Gong e, em 16 de junho de 2009, ele defendeu um praticante do Falun Gong de Dalian, Cong Rixu, entrando com uma defesa de inocência para ele no tribunal. Seu ato de coragem e justiça irritou as autoridades chinesas. Posteriormente, mais de 20 policiais o levaram secretamente de sua casa para o Centro de Detenção de Dalian.
Em função de uma série de espancamentos que recebeu, Wang Yonghang sofreu fraturas na perna direita que o deixaram aleijado pelo resto da vida, além de contrair infecções que têm permanecido sem tratamento pelos seus três anos de prisão. Na prisão, ele foi submetido à alimentação forçada e tortura por tentar parar outros reclusos de baterem em praticantes do Falun Gong.
Em 4 de fevereiro de 2010, Wang foi ilegalmente condenado à sete anos de prisão e detido na prisão No. 1 de Shenyang. Na noite de 11 de outubro de 2010, ele foi espancado por vários presos comandados pelos guardas prisionais, agravando sua condição. Depois, ele foi isolado numa cela para ainda maior perseguição, que o deixou física e mentalmente em ruínas. Em maio de 2012, foi informado que ele estava em estado crítico, tendo sido perseguido quase até a morte.
Nota do Editor: Quando o ex-chefe de polícia de Chongqing, Wang Lijun, fugiu para o consulado dos EUA em Chengdu em 6 de fevereiro, ele colocou em movimento uma tempestade política que não tem amenizado. A batalha nos bastidores gira em torno da postura tomada pelos oficiais em relação à perseguição ao Falun Gong. A facção das mãos ensanguentadas, composta pelos oficiais que o ex-líder chinês Jiang Zemin promoveu para realizarem a perseguição ao Falun Gong, tenta evitar ser responsabilizada por seus crimes e continuar a campanha genocida. Outros oficiais têm se recusado a continuar a participar da perseguição. Esses eventos apresentam uma escolha clara para os oficiais e cidadãos chineses, bem como para as pessoas em todo o mundo: apoiar ou opor-se à perseguição ao Falun Gong. A história registrará a escolha de cada pessoa.